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1995

Em 1995, outro ano pouco promissor para a torcida atleticana: o elenco continuava frágil, o Paraná Clube iniciava um processo de hegemonia estadual, a equipe não conseguiu novamente uma vaga para a Copa do Brasil. Mas um patrimônio do clube voltou: a Baixada estava de volta, e com ela, voltou a torcida.

O primeiro semestre foi preenchido pelo Paranaense, e o Atlético fez uma campanha medíocre, na qual conseguiu sair derrotado nos quatro clássicos. O início de campeonato não agradou, com a equipe estando atrás dos rivais Paraná e Coritiba. Mas o pior estaria por vir.

Era domingo de Páscoa, o Atletiba marcado para o Couto Pereira. O Atlético, então vice-líder do campeonato, enfrentava um Coritiba também em crise, enfraquecido por uma contextualização semelhante à atleticana: administrações incompetentes afundando a equipe.

Parecia uma tragédia anunciada: no primeiro tempo, o Coritiba abre 3 x 0 no placar, com uma atuação horrível do Atlético. No segundo tempo, o gol de honra atleticano deu um alento à torcida, que começou a tentar empurrar a equipe. Mas o Coritiba marcou mais dois gols, sepultando de vez a equipe rubro-negra, fechando o placar num humilhante 5 x 1.

A tragédia do Couto Pereira abalou as estruturas do Atlético, que sofreu uma revolução administrativa e técnica: com a crise, assumiu o clube uma comissão, capitaneada pelo presidente Mário Celso Petraglia, buscando reerguer um clube que estava fadado a sumir. Os resultados já foram vistos no segundo semestre, na disputa do Brasileiro da Segunda Divisão.

Com uma equipe reestruturada, com jogadores como o goleiro Ricardo Pinto e a dupla Oséas e Paulo Rink, o Atlético mostrou na primeira fase quais eram as suas intenções: com 7 vitórias e 2 empates em 10 jogos – a derrota foi na estréia, contra o Goiatuba, por 2 x 0 – teve a melhor campanha entre todos os clubes da Segunda Divisão. Na segunda fase, o Atlético manteve o desempenho arrasador, mas perdeu seu técnico, Zequinha, por conta de uma derrota para o Mogi Mirim.

Estreava o técnico Pepe, e o clube manteve seu desempenho no torneio: na terceira fase, o clube venceu 5 e empatou 1 dos seus 6 jogos, se classificando com 2 rodadas de antecedência ao quadrangular final. E, no quadrangular final, o fecho com chave de ouro: a campanha espetacular foi fechada com o título da Série B, com mais 4 vitórias e 1 empate, conquistando o acesso à Primeira Divisão com louvor. E a torcida estava de volta: a média de público atleticana foi a maior entre todos os clubes no torneio, com 10.705 pagantes por partida. Como a fênix, o Atlético renasceu das cinzas.

Goleiros: Ricardo Pinto, Gilmar, Flávio e Bira
Defensores: Neto, Jean, Luís Eduardo, Pádua, China, Camilo, Luizinho, Júlio César, Reginaldo, Toni, Biro, Marcelo, Luís Almeida, Ronaldo, Valdo e Ricardo
Meias: Alex, Leomar, João Antônio, Alaércio, Serginho, Morelatto, Toninho, Mastrillo, Cristian, Marcos Roberto, Everaldo, Silton, Tinho, Dedé, Ivan e Borçato
Atacantes: Oséas, Paulo Rink, Washington, Tico, Cute, Gílson, Roberto, Luís Américo, Paulinho Kobayashi, Helinho, Marquinhos, Emerson, Renato Martins, Carlinhos, Joílson, Edenílson e Jorginho
Técnicos: Hélio dos Anjos, Toinho, Sérgio Cosme, Zequinha e Pepe
Presidente: Hussein Zraik e Mário Celso Petraglia

 

Década de 1990:
anos 90 : 1990 : 1991 : 1992 : 1993 : 1994 : 1995 : 1996 : 1997 : 1998 : 1999

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