1992 Em 1992, o primeiro semestre era novamente ocupado pelo Brasileiro. O Atlético realizou mais uma campanha discreta, encerrando o campeonato na modesta 15ª posição. Como destaque negativo, a melancólica última posição na média de público entre os clubes da Primeira Divisão. Na Copa do Brasil, a melhor campanha do clube até então, eliminando Operário-MS e Bahia nas duas primeiras fases. Nas quartas-de-final, enfrentou o Palmeiras, sendo derrotado nas duas partidas, por 1 x 0 e 3 x 1. Acabava-se assim a Copa do Brasil para o Atlético. Logo após o início do Paranaense, em julho, o Atlético realizou sua segunda excursão à Europa, empatando em 3 gols com um combinado da região de Udine, na Itália. O segundo jogo foi em Stuttgart, na Alemanha, com uma vitória por 2 x 0 sobre o Stuttgart Kickers. Em seguida, o time viajou para a Suíça, quando venceu o Winterthur pelo placar de 4 x 0. Dois dias depois, o adversário foi o Altach austríaco, com mais uma vitória, por 3 x 1. Finalizando a excursão, mais dois jogos na Suíça: vitória sobre o Wil por 1 x 0 e empate em 2 gols com o Schaffhausen. Encerrava-se assim mais uma excursão rubro-negra à Europa, e novamente invicta. Se houvesse uma Fita Azul, o clube a teria obtido. De volta ao Brasil, voltam as preocupações para o torneio estadual. Fato que marcou o ano de 1992 para o Atlético foi a decisão de retornar para a Baixada – porém, o estádio necessitava de reformas, e o clube esforçou-se em realizar o feito. Esta decisão, porém, desagradou a Federação Paranaense de Futebol, que acabou por vingar-se do Atlético, que sofreu represálias. Iniciava-se assim uma campanha para a reconstrução da Baixada, e à medida que esta campanha progredia, progrediam também os “erros” da arbitragem e da Federação contra o Atlético, que mesmo assim chegou às semifinais, perdendo para o campeão Londrina e revelando um novo ídolo: o centroavante Renaldo.
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