Patricia Bahr
Ingratidão
21.10.2002
Eu, ao contrário da maioria da massa, não dei as costas. Pelo contrário, aplaudi Fabiano. Aplaudi e incentivei aquele que considero o único a receber meus aplausos. Eu não podia fazer parte de tamanha injustiça. E acho que se queremos cobrar, criticar ou vaiar, também precisamos reconhecer quem merece o nosso respeito.



Eduardo Aguiar
Vergonha
18.10.2002
Tenho visto os jogos do Atlético no "retão", embaixo das cadeiras. A cada jogo a tortura aumenta. Os jogadores ­ muitos deles promessas, como o Dagoberto ­ são xingados antes mesmo de tocar na bola. Começa o jogo, começam as críticas.



Sérgio Tavares Filho
Hora da virada
16.10.2002
Quando os integrantes da Confraria do Esquadrão da Torcida Atleticana convidaram o site Furacao.com a participar da contagem regressiva, ficamos receosos. O Atlético havia sido goleado pelo Gama, em Brasília, e o time começava a cair na tabela.



Marçal Justen Neto
A volta dos três zagueiros
14.10.2002
Porém, é inegável que o 3-5-2 traz boas recordações ao torcedor atleticano, por motivos óbvios. O time do ano passado atropelou os adversários jogando nesse sistema. Agora, o retorno ao 3-5-2 pode significar um novo alento, um "fato novo", como gostam de dizer os jornalistas esportivos.



Juarez Villela Filho
A tática
11.10.2002
Faz tempo que o Atlético é um amontoado em campo. Ficou fácil marcar o rubro negro, que fica, burocraticamente, tocando a bola de lado, esperando que o gol ocorra por inércia. Nas últimas duas partidas em casa, isso ficou patente.



Ricardo Campelo
Pra voltar a vencer
09.10.2002
Ademais, estamos voltamondo à Baixada, onde não vencemos há vários jogos. Neste ponto, endosso as palavras do amigo Juarez Villela: a torcida tem que fazer o seu papel e, principalmente, ter inteligência. Uma boa dose de paciência com o time é fundamental para que o objetivo de ambos seja alcançado.



Patricia Bahr
Dar tempo ao tempo
04.10.2002
Ontem, estava andando pela Rua XV, em Curitiba, quando me deparei com um menino de uns 6 ou 7 anos com uma camisa do Atlético. Ele cantava, alegremente, o hino atleticano – o mais bonito do Brasil – e a cada vez que repetia o refrão, cantava mais e mais alto, chamando a atenção de todos que por ali passavam.



Eduardo Aguiar
A cara do técnico
30.09.2002
Já as carências táticas são fruto do trabalho do treinador. O Atlético não tem uma jogada ensaiada sequer. Seus atacantes não fazem uma tabela. E a falta de opções fica mais preocupante diante da passividade de Espinosa.



Sérgio Tavares Filho
Mudou?
27.09.2002
O time tem que melhorar muito se quiser continuar entre os oito primeiros colocados. O Atlético não consegue manter um padrão de jogo do começo ao fim. Ora se aventura para o ataque, ora se defende, encurralado por times medíocres como o Fluminense.



Juarez Villela Filho
Causa e conseqüência
24.09.2002
E nossa defesa então? Qualquer cruzamento na área é um "Deus nos acuda", nossos zagueiros nunca sabem a hora certa de sair jogando e de dar chutão. Criticar os defensores? Apontar a conseqüência e não ir direto à causa!



Ricardo Campelo
Hora de mudar?
23.09.2002
Vem então a pergunta: seria hora de mudar? E a resposa teria de abrigar outra pergunta: e contratar quem??? Geninho não sairá do Atlético-MG. Mário Sérgio também está muito bem no São Caetano. Seria a saída apostar em um novo João Carlos Costa, Arthur Neto ou Flávio Lopes?



Patricia Bahr
Atleticanismo
16.09.2002
Ser atleticano é não perdoar um dos melhores goleiros do Brasil por uma falha. É xingar o artilheiro do campeonato – e do Brasil – por um pênalti perdido. É criticar um pentacampeão por um passe errado. Mas também é sentir orgulho por ter o melhor estádio do Brasil, um Centro de Treinamentos que é referência no país inteiro, e ter um elenco de jogadores campeões brasileiros.