1979 Apesar da campanha de 1978, o time atleticano não se deixou abater e entrou no Campeonato Paranaense com novos jogadores, tais como dois dos melhores meias do Estado, Didi e Nivaldo; e atletas como Peri, João Carlos, Lance, Lazinho, Augusto e Araújo. Porém, a campanha atleticana foi irregular, fazendo com que não houvesse definição na posição dos jogadores. Resultado: amargou a terceira posição no campeonato, com 19 vitórias, 19 empates e nove derrotas. Mesmo antes do início do primeiro jogo do quadrangular, um princípio de crise havia sido criada com a escalação do árbitro Bráulio Zanotto para apitar Atlético x Colorado. O Departamento de Árbitros não queria substituí-lo, mas o presidente atleticano Antônio Sérgio Guimarães Luck era categórico em suas afirmações: “ Com Bráulio no apito, não tem futebol ”. Surgiu então, providencialmente, um telex da Confederação Brasileira de Desportes (CBD) convocando Bráulio para uma reunião no Rio de Janeiro com vistas à sua participação no quadro de árbitros da Copa do Brasil. E então, substituíram-no pelo árbitro Plínio Dulnas. O supervisor do Atlético na época, Hélio Alves, teria dito “certas coisas” sobre Bráulio e este seria processado por ele. Era a razão de toda a discórdia. Em partida válida pelo segundo turno, no dia 23 de maio, o Atlético venceu o 9 de Julho por 2 a 0. Aos 15 minutos do segundo tempo, Ziquita chutou uma bola que passou a um metro longe da trave, mas o árbitro Bráulio Zanotto deu o chute como gol, causando não só uma revolta geral no time adversário como no Atlético, cujos jogadores também não concordavam com tal marcação. Depois do aval da equipe atleticana, o árbitro e os bandeirinhas reviram o lance e salvaram o 9 de Julho de uma terrível injustiça. |
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