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1930

Depois da conquista do Campeonato Paranaense de forma invicta, em 1929, a diretoria atleticana, empossada no dia 16 de janeiro sob o comando de Joaquim Narciso de Azevedo, optou pela permanência do grupo de jogadores na luta pelo bi-campeonato estadual.

A aposta foi acertada e, mais uma vez, o Atlético brilhou na competição. Sob o comando do capitão do time, Borba, o Atlético jogou sete partidas: venceu seis e empatou uma, marcando 21 gols e sofrendo 11. No último jogo, a vitória por 3 a 2 sobre o Coritiba garantiu o bi-campeonato invicto para o rubro-negro, feito até hoje jamais repetido na história do futebol paranaense.

Em março, o time disputou um torneio mata-mata promovido pela Federação Paranaense de Desportos, no campo da Graciosa. O rubro-negro terminou como vice-campeão, apesar de sequer ter sofrido um gol – venceu o Aquidaban e o Paranaense por 1 a 0 e empatou na decisão com o Britânia por 0 a 0. Mas, pelo regulamento da competição, o Britânia, por ter um escanteio a mais, ficou com a taça.

Foi neste ano, também, que a diretoria atleticana começou a perceber que o clube poderia romper os limites de Curitiba. Decidido a mostrar seu poderio contra equipes de outros centros, o Atlético participou de algumas partidas amistosas na temporada. Destaque para a goleada por 10 a 1 sobre o Caxias, de Santa Catarina. Na seqüência, outra brilhante e convincente goleada por 10 a 1 sobre o time da cidade da Lapa. Em julho, o adversário na Baixada foi o poderoso Corinthians Paulista, que acumulava uma série de doze jogos sem perder. Saiu de Curitiba com a certeza de que enfrentou um grande time e com a derrota por 1 a 0 na bagagem. Era o Atlético surpreendendo um dos ‘grandes' do futebol brasileiro.
Década de 1930:
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