1932
Mostrando sua força política, o Atlético conseguiu derrubar o presidente da Federação Paranaense de Desportos, capitão Hermino da Cunha César, em 1932. Em seu lugar, assumiu o comando da entidade máxima do futebol do Estado o ex-presidente atleticano Luis Feliciano Guimarães.
Para o Campeonato Paranaense, a diretoria decidiu apostar na renovação – e não alcançou os resultados esperados. A equipe amargou a 5ª colocação, com uma campanha desastrosa: uma vitória, um empate e seis derrotas. O time atleticano marcou 16 gols e sofreu 31, com Raul sendo o principal artilheiro do time, com apenas dois gols.
Mas num ano em que nada deu certo dentro de campo para o clube, a preocupação dos torcedores passou a ser com o patrimônio. Movidos pela inauguração do estádio do rival Coritiba, o Belfort Duarte, no dia 19 de novembro, alguns atleticanos decidiram encampar o sonho em ter seu estádio em perfeitas condições. No dia 10 de dezembro, a Gazeta do Povo publicou em sua página de Desportos: “O Atlético também vai possuir seu estádio” , com uma carta de intenções de um torcedor anônimo: “Nas rodas esportivas, especialmente na rubro-negra, não se fala em outro assunto que não seja a construção da grandiosa praça de desportos ‘Paraná', a ser construída pelo Club Athletico Paranaense. (...) Assim sendo, torna-se necessário, também, que seja eleita um diretoria capaz e um comissão ‘Pró-Stadium' que reúna um pugilo de cidadãos também capazes. (...)”. |
