O ano começou com o Atlético colhendo os frutos das brilhantes campanhas dos anos anteriores. Em março, foi realizada uma partida entre o Campeão do Interior (Operário Ponta-Grossense) e o da Capital (Atlético). O rubro-negro venceu por 1 a 0, gol de Raul. Para comemorar a conquista, a diretoria atleticana promoveu um “Festival do Atleticanismo” , que tomou conta da cidade.

Carregando o título de atual bi-campeão invicto do Estado, a pergunta que todos se faziam era: quem terá forças pra derrotar o Atlético? Mas no Campeonato Paranaense o time não teve forças para manter o bom desempenho dos anos anteriores, terminando na 3ª colocação, com 8 vitórias, 1 empate e 3 derrotas, marcando 40 gols e sofrendo 20. O time até que começou bem a competição, com destaque às goleadas por 6 a 1 sobre o Poty, 7 a 0 no Guarani e 7 a 2 no Aquidaban. Mas, no 2º turno, a equipe desandou, frustrando a tentativa de conquista do tri-campeonato estadual.

Foi neste ano que o Atlético conseguiu o patrocínio da “Leão Júnior”, famosa empresa da capital. Após os treinos e jogos da equipe, os jogadores se confraternizavam em animadas rodas de chás.

No mês de julho, os jogadores Alberto Gottardi, Borba, José Rosa, Zinder Lins e Falcini foram convocados para o combinado paranaense que disputou o Campeonato Brasileiro.

Em 06 de setembro, foi disputado pela primeira vez um dos mais famosos clássicos do futebol paranaense: o CAP-CAF. O rubro-negro venceu o rival por 4 a 2, em tarde inspirada do atacante Zinder Lins, que marcou os quatro gols atleticanos no jogo.

Em novembro, foi formada uma seleção com atletas do Atlético e Palestra Itália, para jogar no Rio Grande do Sul. Apesar de perder para o Internacional (4 a 1) e Grêmio (3 a 1), o selecionado conseguiu sua vitória de honra ao derrotar a seleção gaúcha por 1 a 0.