1929 O ano começou com o Atlético sendo ameaçado de despejo. A família Hauer, proprietária do terreno onde está a Baixada, decidiu não renovar o contrato de locação com o clube. Para solucionar o impasse, o presidente do Atlético, Luis Feliciano Guimarães, e o vice, Hermano Machado, compraram a área em nome particular, alugando para uso do clube. Na mesma época, o clube recebeu uma área no Juvevê do Governo do Estado. Com a decisão do interventor Manoel Ribas em construir no terreno do Juvevê a Escola de Agronomia, o Atlético conseguiu de vez posse do terreno do Água Verde, através de permuta. A Baixada, definitivamente, era atleticana. Com boas apresentações em seus cinco anos de existência, o Atlético, já figurava entre os principais clubes paranaenses. No dia de seu quinto aniversário, o jornal “O Dia” destacou o empenho e a ascensão dos atleticanos: “O Clube Athletico Paranaense é hoje, graças aos esforços de seus diretores, associados e amadores, uma das maiores e mais futurosas agremiações esportivas do nosso Estado” (26/03/1929). Nos gramados, o time desencantou. Depois de amargar o vice-campeonato em 26, 27 e 28, a certeza que todos tinham era que a segunda conquista atleticana estava amadurecendo. E ela veio em 1929, de forma invicta. Em doze jogos, a equipe obteve dez vitórias e dois empates, marcando quarenta e oito gols e sofrendo onze. O poderio ofensivo atleticano chamou atenção de todos, formado pelos competentes Levoratto, Marreco, Urbino, Zinder, Maranhão, Ary e Denizart. Era o Atlético mostrando a sua força no futebol paranaense. |
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