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1926

Depois de consolidar seu nome entre as principais lideranças do futebol paranaense, o Atlético caiu no gosto popular. Em março, nas comemorações do segundo aniversário do clube, o jornal Gazeta do Povo destacou: “O clube da camisa preta e vermelha é o mais moderno que possuímos atualmente e o seu triunfo conquistado ultimamente evidencia claramente os esforços de seus diretores e jogadores pelo progresso da sociedade” (20/março/1926).

No Campeonato Paranaense, fracassou a luta pelo bi. O time conseguiu seis vitórias, um empate e três derrotas, com 22 gols próprios e 16 contra, terminando em segundo lugar, atrás apenas do Palestra. Foi nesse ano que começou a acirrar a disputa entre Atlético e Coritiba.

No dia 05 de dezembro, o jogo entre os dois times precisou de três árbitros para chegar ao fim, depois de 150 minutos de pouco futebol e muita discussão. Logo no primeiro minuto de jogo, o Coritiba abriu o placar. Na tentativa de uma reação, o Atlético foi com tudo para o ataque, até que Urbino conseguiu um bom chute e o goleiro adversário tirou a bola de dentro do gol, passando desapercebido pelo árbitro Maximino Zanon. Começou a primeira confusão e o jogo ficou temporariamente suspenso. Na saída da bola, o Coritiba marcou o segundo, sob alegação de impedimento dos atleticanos, o que resultou em uma nova discussão e na substituição do juiz por Orlando Levoratto. No fim do 1º tempo, o Atlético atacou com Polaco quando o juiz apitou o fim do jogo. Mesmo assim ele chutou em gol e o árbitro confirmou o placar: 2 a 1. Mais reclamações no gramado. Para o segundo tempo, o árbitro se recusou a voltar, sendo substituído por Moacyr Gonçalves. Aos 29', depois de muito insistir, o Atlético conseguiu o empate com Marreco e a partida terminou empatada por 2 a 2.

Década de 1920:
anos 20 : 1924 : 1925 : 1926 : 1927 : 1928 : 1929

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