Técnico reclamou do árbitro [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]
O técnico Paulo César Carpegiani comentou, após a derrota por 3 a 1 para o Vasco, sobre o desempenho da equipe, reclamou do pênalti e das expulsões do zagueiro Eli Sabiá e do volante Chico e já falou sobre as dificuldades que terá para armar o time que enfrenta o Santos na próxima quarta-feira.
"No início, nós fomos os donos absolutos da partida, um jogo totalmente controlado. E numa desatenção, acabamos propiciando o gol para o adversário", afirmou.
Carpegiani disse que, além do primeiro gol vascaíno, o pênalti marcado pelo árbitro Nielson Nogueira Dias mudou o panorama do jogo. "Teve um pênalti, que eu ainda não vi pela televisão, mas aquilo não existe". O técnico aproveitou para relembrar os erros de Wilson Luiz Seneme, na derrota atleticana para o Cruzeiro. "Gol a favor meu, não me dão. Pênalti contra que não existe, dão".
Sobre as duas expulsões ainda no primeiro tempo, ele disse que isso não pode se repetir. "Nós temos que ter o lado emocional tranquilo. A equipe se perdeu de forma inadmissível. Nós jogarmos com 9 contra 11 é desumano. Até o
score poderia ficar dilatado. Minha ideia era buscar o empate, mas não deu".
Paulo César Carpegiani chamou a responsabilidade para si, mas não eximiu de culpa os jogadores. "Hoje eu sou o responsável, mas um descontrole daquele não pode acontecer no profissional. Parece que está jogando uma pelada".
Sobre o jogo diante do Santos, às 21h50 de quarta, o técnico foi perguntado sobre o que poderia prometer para a torcida, e respondeu assim: "o que que eu vou prometer? O torcedor que viu deve ter ficado satisfeito pelos primeiros 25 minutos, de um excelente futebol. Eu não tenho que prometer nada. Nós temos que solucionar os problemas que nós temos. Nós não podemos contar com cinco (atletas) e ainda perdi o Chico... mas enfim, o torcedor tem que vir para o nosso lado. Se não, vai ficar pior ainda".
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