A idéia de formar uma nova torcida além da TGB Guerrilheiros e da Fanáticos, surgiu em meados de julho de 1983. Num bar de esquina, através dos atleticanos Marcos Mattos, Paulo Roberto Melo e Juarez Taborda, ficou definido que o Atlético teria, a partir de então, muito mais que uma torcida organizada. A Nação configurou-se como um verdadeiro movimento de amor ao Atlético Paranaense e não somente uma torcida.

Desde sua fundação, num Atletiba, válido pelo primeiro turno do Campeonato Paranaense do mesmo anos, a Nação mostrou ser diferente, até mesmo pelo grande número de mulheres que ficavam junto aos demais integrantes. Isso não impedia que fosse uma torcida vibrante. Prova disso era o nome que foi cogitado a ser usado antes de Nação: TNT, a mais explosiva torcida do rubro-negro.

Dentre os inúmeros personagens importantes da história da torcida, vale destacar José Carlos Cicarino, Marcos Mattos e dona Hilda Lopes. Esta atleticana de Piraí do Sul dedicou muito do seu tempo, paciência e seus préstimos para confeccionar bandeiras para as torcidas atleticanas, não só à Nação. Fez tudo o que estava ao seu alcance para colaborar com as torcidas do Atlético, ficando muitas noites em claro fazendo bandeiras e chocalhos para as torcidas poderem alegrar ainda mais as arquibancadas dos estádios.

A camisa vermelha, com o grande coração em preto se fez presente em momentos de muitas alegrias do Atlético e estará para sempre na memória do torcedor atleticano, que teve o prazer de conhecer aquele grupo de jovens amantes do Furacão no começo dos anos 80.