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2003

O ano foi de um novo recomeço. A reformulação da comissão técnica e do elenco aconteceu para que o time não repetisse o ano anterior. Além do novo treinador, novos jogadores também começaram a aparecer. A diretoria também começou a ganhar reforços, como o de Antônio Carletto. No começo do Paranaense, enquanto o Atlético tentava o tetra-campeonato, os outros times corriam por fora tentando derrubá-lo mas, não foi preciso muito. Sem o planejamento que o fez campeão brasileiro em 2001, o Atlético estava se acostumando a campanhas ruins.

Mas dentre todas as notícias durante o Paranaense, uma delas era boa. Após a terceira rodada, o clube anunciou a contratação do goleiro Diego, revelação do ano anterior pelo Juventude, de Caxias do Sul, que fez sua estréia na derrota em casa para o Grêmio Maringá, o que lhe rendeu diversas provocações adversárias. Mas o goleiro não deixou-se abater. Mais um reforço estava vindo. Para suprir a falta dos atacantes Alex e Kleber, veio da Hungria o jogador Tüske, que não chegou a jogar no time principal atleticano. Com uma campanha ruim, a troca de técnicos foi novamente inevitável. Antes da partida contra a Portuguesa, Vadão já estava treinando o time. Junto com o técnico, o também velho conhecido dos torcedores, Leomar desembarcou no Ct. Após uma primeira fase não muito boa, o Atlético acabou desclassificado nas quartas-de-final, pelo Londrina.

Após o estadual, a diretoria foi em busca de reforços no interior de São Paulo para reforçar o time na Copa do Brasil. Passando fácil pelo Tuna Luso na primeira fase, não conseguiu repetir o feito em cima do Sport e foi desclassificado. Agora só restava esperar pelo Brasileiro, o primeiro por pontos corridos. Com um campeonato mais longo, os reforços começaram a aparecer. O atacante Ricardinho, chamado no interior de São Paulo de ‘Rei do Drible', Capone, o zagueiro Tiago, o volante Izaías e o atacante Lê chegaram para integrar o elenco. E o começo de campeonato foi bom, uma vitória em cima do Grêmio fez os torcedores acreditarem que algo estava mudando. Na segunda rodada o rubro-negro foi derrotado pelo rival Paraná Clube, no clássico da paz.

E o Atlético, que dificilmente perdia algum jogo na Arena, começou a decepcionar. Fora de casa venceu sua primeira partida apenas na vigésima sexta rodada, em cima do Atlético Mineiro. Em maio, o Atlético resolveu apostar em um jogador que há muito estava parado. Washington havia feito uma cirurgia no coração e, os médicos ficaram com medo de deixá-lo jogar. O atacante assinou contrato com o rubro-negro somente depois de realizar todos os exames necessários e, ainda assim, não chegou a atuar na temporada de 2003. Com a chegada do Estatuto do Torcedor, os clubes brasileiros ameaçaram não entrar em campo na rodada seguinte, por não aceitarem certas cláusulas como a que responsabiliza o clube por qualquer atitude violenta de torcedores ao redor do estádio. Não teve jeito e os times entraram em campo.

Em maio, a convocação para a Seleção Brasileira desmanchou o rubro-negro. Ilan, Adriano e Kleberson foram chamados pelo técnico Parreira. E, enquanto folgava na rodada do Brasileiro, o Atlético recebia em casa a Seleção Sub-20 e venceu por 3x1. Do lado canarinho, estavam os atleticanos Jean e Fernandinho. Para reforçar o elenco e após uma briga com o Flamengo, Nélio também desembarcou no CT mas, machucado, pouco disputou pelo rubro-negro. Para surpresa dos torcedores, que ainda queriam ver um bom lateral-esquerdo, Jean foi vendido para um time holandês. E, finalmente, Kleberson foi vendido para o Manchester United, da Inglaterra. Tentando uma reação no campeonato, Alex Mineiro é chamado novamente para integrar o elenco. Para completar, Dagoberto volta como campeão do Pan-Americano e propostas começam a aparecer para o jogador.

Com a péssima campanha, o técnico Vadão deixa o time e dá lugar a Mário Sérgio, que prometeu que o Atlético não iria cair para a segundona. Promessa cumprida, só faltou mesmo a classificação.Se dentro de campo as coisas não vão bem, fora dele o clube soube se organizar. Ajudando na campanha ‘Fome Zero', o Atlético foi reconhecido pelo governo federal. Em setembro, o clube lançou uma camisa comemorativa dourada que, para alguns foi uma aberração, mas que já era vista em muitos que desfilavam pela Arena. Em seguida, vai aos Estados Unidos disputar um amistoso com o Monterrey do México e volta derrotado. Para salvar o ano, em campo os atleticanos vencem o rival Coritiba e começam a pensar em classificação para a Copa Sul-Americana. Mas já era tarde. O Furacão deixou o campeonato na décima segunda colocação.
Década de 2000:
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