[foto: RBS/Fernando Gomes]
Três pênaltis
por Sérgio Xavier Filho
Fico bastante à vontade para falar de Grêmio 3 x 0 Atlético-PR. Sou gremista. Mas fiquei sinceramente irritado no último domingo. Três pênaltis. O primeiro, uma tolice tão grande que o próprio beneficiado Marcel esboça uma reclamação pensando que o juiz paulista Guilherme Cereta de Lima havia marcado uma falta sua. Não conseguiu disfarçar sua surpresa (e alegria) quando descobriu que o pênalti tinha sido apitado.
No segundo, Roger (um dos melhores jogadores do campeonato) provou mais uma vez que é um magnífico cavador. Que disputa linda com o palmeirense Valdívia... O zagueiro Chicão [sic] realmente tocou na canela de Roger, mas o vôo rasante em direção ao gramado não acontece em função desse toque. Roger se esborrachou porque preferiu o pênalti.
O terceiro pênalti é um abuso. William Magrão perde o gol, não a viagem. Depois de chutar a bola no goleiro, mergulha no chão. Marca do cal. 3 x 0. Para o Grêmio, ou para sua excelência, o juizão? A arbitragem brasileira teima em aparecer na partida, de qualquer forma. Ao marcar esbarrões, não deixa o jogo correr. Ao decretar pênaltis e expulsões por impulso, decide jogos no lugar dos personagens principais. O Grêmio poderia ter alcançado uma linda vitória. Ou até poderia ter perdido para o Atlético, que entrou bem disposto no Olímpico. Mas doutor Cereta se antecipou. O jogo foi dele.
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