1980
Na verdade o Atlético ainda vivia a ressaca da perda do título de 1978 para o rival Coritiba. Apesar de ter feito uma brilhante campanha, o time foi incapaz de fazer um gol no rival em três partidas. O calvário de ficar mais um ano sem título e ver o eterno rival ser hexacampeão naquela década, maltratou os corações atleticanos.
O Atlético ficou de fora da zona de classificação e disputou o “Torneio da Morte”. Acabou ficando em primeiro e naquele mesmo ano disputou a Taça de Prata, que teve o Londrina como campeão.
A crise financeira era intensa e nem a contratação do meia Nivaldo, que havia sido campeão com o Grêmio Maringá no ano anterior, deu solução ao time. Aliás, nem mesmo o experiente treinador Alfredo Ramos, que chegou a improvisar o meia defensivo Sarandi, de 1,86m como centroavante, conseguiu mudar o panorama.
Foi mais um ano em que as coisas não deram certo para o rubro-negro, que viu ainda o esquisito julgamento do Tribunal de Federação Paranaense que resolveu dividir o título do ano entre o Cascavel e o Colorado, hoje Paraná Clube, após o primeiro ter feito o famoso “cai cai” na última partida do campeonato.
Ao menos naquele ano, o Furacão inaugurava, em 19 de novembro, os refletores do Joaquim Américo No Atletiba de veteranos, O Furacão venceu por 5 X 3 enquanto que, no jogo de fundo, os times principais de Atlético e Coritiba empataram em 1 gol.
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