O Amor
“ É melhor não viver do que viver sem amar”. - Henry Drummond
Quem de nós já não teve um grande amor? Quem de nós também, já não sofreu pela perda desse grande amor? Quem não teve uma pessoa especial, que nos acompanhava em todos os momentos? O ombro amigo, o carinho apaixonado, o beijo inesquecível?
Aquela pessoa que não bebe, mas ia a todos os bares apenas para estar junto da gente. Aquela pessoa que abria mão de suas coisas pelo simples prazer de dividir sua vida com a nossa. Aquela pessoa amada, que por algum deslize, alguns pequenos problemas que ocorrem, sai de nossa vida .... para nunca mais voltar !
A dor de um grande amor perdido parece impossível de ser suplantada. O nó no coração, a mágoa, a perda da esperança. Uma das primeiras providências que tomamos é decidir que nunca mais vamos amar, que nunca mais queremos ninguém e, instintivamente, nos fecharmos para novas pessoas.
A perda do título em casa para o maior rival ainda dói. Magoa, fere, corrói. Os gritos de “bicampeão”, de “salão de festas”parecem fantasmas que cercam o pior pesadelo dos atleticanos. Mas, apesar de recente, é passado. Não podemos alimentar esse fantasma, criar um bicho de sete cabeças que não existe. Vejam “eles”. Quantas e quantas vezes gritamos as mesmas coisas no Couto Pereira. E o que aconteceu? Hoje eles passam por uma boa fase e numa bela comunhão entre time/diretoria/torcida.
Atleticano, volte a amar o Atlético. Esse amor não pode dar lugar às vaias gratuitas, ao rancor, à mágoa. Nosso amor pelo Atlético tem que ser muito maior que esse sentimento de perda, esse nó no coração que o campeonato do rival causou em nós.
Longe dos traumas, do medo, da insegurança voltaremos a ser fortes. Com amor, é bem melhor!
Juarez Villela Filho
Colunista da
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