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Libertadores | quarta-feira, 01 de fevereiro de 2017, 09h37

Vamos lutar, por mais esta taça

Por: Furacao.com

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Atlético disputa a quinta Libertadores de sua história [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]

“Libertadores, estamos chegando!” A letra da nova música da torcida atleticana dá o recado bem claro: o El Paranaense voltou! A partir desta quarta-feira (01), o Atlético inicia sua quinta participação na Copa Libertadores da América, contra o Millonarios, da Colômbia. A partida será às 21h45, na Arena da Baixada, e o jogo da volta, em Bogotá, no dia 08 de fevereiro.

A missão do clube é ousada: tentar repetir a excelente campanha de 2005, quando foi finalista da competição. Para redescobrir a América, o Furacão adota a postura da garra e da raça, características que a torcida sempre exaltou e que prometem dar o tom do time na Libertadores. Já aconteceu no amistoso com o Peñarol, na semana passada, considerado o teste atleticano para entrar no clima da competição internacional. “Precisamos de uma postura forte e tivemos”, comemorou o técnico Paulo Autuori, acrescentando que o time também precisa “ter foco em jogar bola”.

Histórico

Esta será a quinta participação do Atlético na Libertadores da América. O clube estreou na competição em 2000, quando surpreendeu a todos, tendo a melhor campanha da primeira fase com cinco vitórias e um empate, mas não passou das oitavas de final, eliminado pelo Atlético-MG.

Dois anos depois, retornou à competição na condição de atual campeão Brasileiro, mas não passou da fase de grupos: foram três derrotas, dois empates e apenas uma vitória.

Em 2005, teve uma participação histórica e chegou à decisão contra o São Paulo. Na fase de grupos, uma campanha irregular, com três vitórias, um empate e duas derrotas. Nas oitavas de final, uma dramática classificação nos pênaltis contra o Cerro Porteño dava tons históricos à trajetória. Nas quartas de final, o Furacão eliminou o Santos (então campeão Brasileiro) com duas convincentes vitórias: 3 a 2 na Arena e 2 a 0 na Vila Belmiro. Na semifinal, eliminou o Chivas, do México, com 3 a 0 em Curitiba e empate por 2 a 2 em Guadalajara. Mas na final, por uma decisão arbitrária da Conmebol, não pôde mandar seu jogo em Curitiba e perdeu a taça para o São Paulo: empate em 1 a 1 no Beira-Rio e derrota por 4 a 0 no Morumbi. Curiosamente, o técnico do São Paulo na época era Paulo Autuori – hoje comandante do Furacão.

Nove anos depois, em 2014, o Atlético retornou à Libertadores, mas sem poder jogar na Arena da Baixada – que estava em obras finais para a Copa do Mundo – fez uma campanha irregular: na primeira fase, com jogos eliminatórios, eliminou o Sporting Cristal numa dramática disputa de pênaltis, mas não passou da fase de grupos, com três vitórias e três derrotas.

Sistema de Disputa

A Libertadores 2017 é a maior competição do continente já organizada pela Conmebol. Com a participação de 47 clubes de 10 países, ganhou um calendário maior, de 23 de janeiro a 29 de novembro. O Brasil é o recordista de participantes, com oito clubes no total: foram sete vagas no total, uma para o campeão Brasileiro (Palmeiras) e outra para o campeão da Copa do Brasil (Grêmio), e mais cinco vagas concedidas do 2º ao 6º colocado no Brasileirão (Santos, Flamengo, Atlético-MG, Botafogo e Atlético-PR, respectivamente), além da Chapecoense, aclamada campeã da Copa Sul-Americana.

Sexto colocado no Brasileiro do ano passado, o Atlético disputa fases preliminares, em jogos eliminatórios, para garantir vaga na fase de grupos. São três fases de “pré-Libertadores”: a primeira teve jogos dias 23 e 27 de janeiro e garantiu o Montevideo Wanderers, Independiente del Valle e Deportivo Capiatá na fase seguinte.

Agora, na segunda fase, são mais 16 clubes, que lutam por oito vagas na terceira fase – o vencedor do duelo entre Atlético e Millonarios vai enfrentar o ganhador de Deportivo Capiatá e Universitario, que se enfrentam dias 02 e 09 de fevereiro.

Se chegar à fase de grupos, o Atlético entra no Grupo 4, junto com Flamengo, San Lorenzo e Universidad Católica, apontado por muitos como o “grupo da morte” na Libertadores, pela tradição e equilíbrio entre os clubes participantes.

Vamos, Furacão!

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