Torcida fez sua parte, mas Furacão não correspondeu [foto: Daniel Loures]
Mais de dez anos se passaram desde a última vez em que o Furacão mandou um jogo no Couto Pereira, estádio percentente ao seu maior rival, o Coritiba. Em 26 de junho de 2005, Atlético e Fortaleza empataram sem gols em partida válida pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em virtude de punição imposta pelo STJD, o Rubro-Negro não pôde atuar na Arena da Baixada e teve que jogar com portões fechados.
Para atorcida atleticana, pisar no estádio alviverde como mandante era algo que não acontecia desde 1999. E, aproveitando o momento da equipe (que brigava para alcançar as primeiras posições na tabela), a diretoria resolveu fazer uma promoção para incentivar o comparecimento dos torcedores à partida que poderia deixar o Rubro-Negro próximo do G4. Deu resultado.
Na quente noite desta quarta-feira (16), mais de 15 mil pessoas estiveram presentes no Couto Pereira para acompanhar o duelo entre Atlético e Grêmio. A torcida rubro-negra lotou diversos setores do estádio rival, com destaques para o setor onde ficou a torcida organizada e as sociais. Entretanto, a resposta positiva dos torcedores à convocação do clube não foi correspondida dentro de campo. Com um futebol burocrático e ineficiente, o Furacão perdeu por 2 a 1 para o Grêmio e se distanciou ainda mais dos primeiros colocados, alcançando a quarta partida consecutiva sem vitória.
Para tentar se reerguer na competição, o Furacão volta a campo no próximo domingo (20), no mesmo Couto Pereira, desta vez como visitante. O maior clássico do Estado promete movimentar a cidade pelos próximos dias, já que o Rubro-Negro busca a reabilitação para voltar a brigar por uma vaga na Libertadores, enquanto o alviverde permanece lutando contra o rebaixamento e precisa vencer a qualquer custo para tentar escapar da ZR.
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