Bola cruzada na área atleticana tem sido sinônimo de pânico.
[foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]
Marcelo Xavier aproveita o sono de Léo Pereira e após cruzamento marca o gol da vitória de virada do Maringá diante de um atônito Atlético dentro da Baixada. Minutos finais no Germano Krueger e Mateus Lima se antecipa a zaga e após cruzamento da direita completa para decretar a vitória do Operário diante do Atlético.
Não bastasse a pouca criação de um meio campo acéfalo, o Atlético não só vem sofrendo gols após cruzamento na área com uma incrÃvel constância como por diversas vezes ainda vê o goleiro Weverton, a trave ou a má pontaria do ataque adversário salvando a defensiva rubro negra.
Somente neste ano o clube sofreu gols de cabeça diante do Foz do Iguaçu, um de rebote após cabeçada no Atletiba, além dos já citados lances contra o Operário e Maringá. Nos amistosos na Espanha o clube sofreu mais quatro gols em lances em que a bola foi cruzada na defensiva atleticana denotando a grande dificuldade tática e técnica do time em lidar com essa clara debilidade.
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Apesar da boa estatura Cleberson tem dado liberdade as cabeçadas adversárias.
[foto: Julia Abdul-Hak] |
Apesar de contar com uma dupla titular de zagueiros com boa estatura, Cleberson com 1,85m e Gustavo com 1,86m, além dos suplentes Léo Pereira com 1,86m, Rafael Zucchi 1,88m o time sofre com o mau posicionamento e falta de maior combatividade defensiva diante dos atacantes adversários. Basta comparar a dificuldade do Atlético em entrar na área adversária, as poucas chances criadas para o centroavante Cleo arrematar a gol com as tabelas e cruzamentos em profusão que os adversários tem tido oportunidade de fazer na defesa atleticana.
Dentre os inúmeros problemas os quais o novo treinador Enderson Moreira terá que enfrentar, arrumar a defesa atleticana em bolas cruzadas é um dos mais evidentes e principais.
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