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Libertadores | quarta-feira, 09 de abril de 2014, 18h57

Análise The Strongest 2 x 1 Atlético: Eliminação lamentável

Por: Caio Gondo, especial para a Furacao.com

A derrota por 2 a 1 contra o The Strongest foi lamentável pela forma que aconteceu. Apesar de estar na altitude, o time mostrou todos os aspectos preocupantes que já havia mostrado nesta fase de grupos da Copa Libertadores. Depois destes oito jogos pelo torneio continental, o Atlético precisa melhorar muito para o Campeonato Brasileiro. Para que esta eliminação lamentável contra o time boliviano se concretizasse, o Furacão jogou no 4-4-2 em linha e o The Strongest no 4-2-3-1:

Atlético no 4-4-2 e The Strongest no 4-2-3-1


Como o empate favorecia ao Atlético, desde o começo o time procurou diminuir o ritmo da partida e manter o resultado que o favorecia. Para que não tomasse gol, o Furacão iniciou a marcação perto do meio de campo e o seu sistema defensivo era formado por duas de linhas de quatro. Porém como o distanciamento em relação à cada setor do time estava longe, a equipe não tinha a possibilidade do contra-ataque. Veja pelo flagrante a seguir, o sistema defensivo rubro-negro formado por duas linhas de quatro e os atacantes sequer aparecem na imagem:

Sistema defensivo atleticano formado por duas linhas de quatro


Com o Atlético se defendendo e sem conseguindo armar um contra-ataque decente, o The Strongest foi crescendo na partida. O time boliviano iniciava o seu ataque 4-2-3-1, mas com o desenrolar da jogada, Pablo Escobar se projetava como segundo atacante. Devido à esta movimentação, este jogador se deslocou às costas dos volantes atleticano e fazia com que um dos zagueiros se projetasse saísse da linha defensiva rubro-negra. Assim como mostra a imagem a seguir:

The Strongest no 4-2-3-1 e com Escobar atraindo a marcação de Manoel


Este deslocamento de Pablo Escobar fez com que as principais jogadas do The Strongest saíssem de seus pés, e iniciasse a sequência de três finalizações com muito perigo à meta de Weverton dos 31 aos 34 minutos do primeiro tempo. Sendo que a última delas terminou no primeiro gol do time boliviano.

Depois de um gol sofrido, o Atlético, após uma jogada entre Mirabaje, Marcelo e Adriano, fez o gol, aos 47. Primeiro gol do Imperador com a camisa rubro-negra. Entretanto o time ainda se mantinha descompactado e com todos setores distantes um do outro.

Apesar do intervalo nenhum dos técnicos terem realizados substituições, Eduardo Villelgas, comandante do time boliviano, fez com que seu time voltasse com ainda mais ímpeto para a partida. Com o seu time pressionando e fazendo com que a bola ficasse em seu campo ofensivo, Miguel Portugal, aos sete minutos do segundo tempo, colocou Zezinho no lugar de Éderson. Através desta alteração, o Atlético passou a jogar no 4-2-3-1.

Esta alteração foi feita para o time tivesse um menor distanciamento entre o setor do meio de campo e o ataque e, assim, pudesse sair alguns contra-ataques, pois passou a ter um meia central com Mirabaje deslocado para a posição. Porém depois de dois minutos desta alteração, o The Strongest fez o seu segundo gol.

Do segundo gol até os 30 do segundo tempo, o Furacão passou a tentar o ataque de qualquer maneira. Tanto que o time passou a realizar lançamentos em qualquer lugar em que estivesse. No total, o Atlético realizou 91 lançamentos, e só acertou 27. Com tantas bolas lançadas de qualquer modo, o time não conseguiu fazer o seu gol de empate.

Dos 30 minutos até o fim da partida, a altitude passou a influenciar ainda mais no rendimento dos jogadores rubro-negros. Com a altitude e a equipe tentando realizar ataques somente através de lançamentos, a derrota lamentável se consolidou e a eliminação rubro-negra da Copa Libertadores da América também.

Com todas as alterações realizadas, o Atlético voltou ao 4-4-2 em linha e o The Strongest manteve o 4-2-3-1 até o fim da partida



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