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Futebol | quinta-feira, 07 de julho de 2011, 17h00

"Não me apego na idade, no nome ou no salário", diz Renato

Por: Furacao.com

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Renato: "Gosto de trabalhar com garotos" [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]

Renato Gaúcho chegou ao Atlético falando firme. Sem titubear, afirmou que a equipe irá se recuperar no Campeonato Brasileiro e que está preparado para liderar essa nova fase. Comparando-se a um médico que sabe exatamente o que fazer para tratar um doente, lembrou de sua experiência no futebol e assegurou que sabe exatamente o que fazer para fazer esta equipe apresentar um bom futebol.

Na primeira entrevista coletiva do treinador, ficou claro que ele valoriza a qualidade técnica e o potencial de cada atleta, independentemente de outros fatores como nome ou status. Por isso, cada jogador terá de mostrar nos treinamentos que tem condições de vestir a camisa de titular. Isso vale até mesmo para os jogadores do time júnior ou para os recém-promovidos.

Citando sua experiência no Grêmio, onde apostou nos jovens atacantes Leandro e Yuri Mamute, Renato Gaúcho disse que pensa em contar com os jogadores formados no CT do Caju. Mas destacou que terá muito cuidado para lançar um novo nome nesse momento delicado. “Eu gosto de trabalhar com garotos e sei que tem que ter muito cuidado nessa hora para não queimá-los. O garoto tem que ser lançado na hora certa. É uma hora meio delicada. Não que eles não tenham condições de jogar. Já lancei vários garotos, gosto de trabalhar com eles, gosto de lançá-los, não tenho medo, é só eles me mostrarem qualidade", assegurou.

"Foi assim lá no Grêmio, onde o Leandro era um jogador que às vezes até era reserva no júnior, fizemos alguns coletivos contra o júnior, descobri esse jogador, botei para jogar e ele foi bem, fomos lançando ele aos poucos. Fui buscar um garoto de 16 anos, o Mamute, estava trazendo ele agora para o profissional do Grêmio. Então, eu não me apego na idade, no nome ou no salário do jogador, eu me apego pelo que ele apresenta dentro de campo. Gosto de trabalhar com garotos, agora, a gente numa situação dessa tem que tomar muito cuidado. Eu faço muitos coletivos dos profissionais contra os juniores justamente para observar esses garotos. Quem vai me dar a resposta se tem ou não condições de jogar no profissional é o próprio jogador, é o próprio garoto. Eles podem ficar tranquilos. Hoje mesmo vai ter um coletivo contra eles. Eles podem ficar tranquilos que eu cuido bastante do jogador, e além do mais eu vou buscar algumas informações de dentro do clube”, concluiu.

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