Adilson: pergunta idiota, tolerância zero [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]
Depois de assistir a equipe atleticana golear o Bahia e passar de fase na Copa do Brasil, o técnico Adilson Batista comentou sobre a apresentação do time, que agora se prepara para o duelo contra o Coritiba, pelo Campeonato Paranaense. Satisfeito com o desempenho dos jogadores mas ponderado nos elogios, o treinador atleticano comentou sobre a estreia de Rômulo e Wendel e falou sobre as atuações de Deivid e Branquinho.
No final da coletiva, o treinador adotou a linha "tolerância zero" com os setoristas e não perdoou perguntas que abusaram de chavões.
Confira abaixo todas as declarações do treinador:
O TIME
"Jogamos bem em Cianorte, fizemos um bom primeiro tempo em Salvador, tivemos duas perdas, depois teve o jogo aqui no sábado e tivemos algumas dificuldades, até pelo sistema de jogo imposto pelo Paranavaí, e acabamos criando pouco. Hoje, independentemente de estar com dois meias, ou se estivéssemos com três no meio, um meia solto, ou dois na frente, poderíamos ter o mesmo volume. Não é questão de ter ou não dois meias, tudo é você saber colocar em campo, ter um time organizado, cada um cumprindo a sua função. Foi mérito deles”.
EVOLUÇÃO
“Nós precisávamos melhorar. Eu vim aqui acompanhando os jogos, as próprias declarações do Geninho, o objetivo era melhorar. Acho que a gente melhorou, mas precisamos manter, insistir, mostrar, cobrar e incentivar. Então o importante é eles estarem querendo. A gente dá o
feedback, ajuda e mostra para que eles cresçam profissionalmente”.
ATLETIBA
“Imagino um jogo difícil, todo jogo tem as suas dificuldades e clássico é sempre um jogo igual. Vamos nos preparar adequadamente, recuperar uma turma e ter os devidos cuidados. Outros estão fora em função de não estarem inscritos. Agora é descansar”.
ROMULO E WENDEL
“Eles não podem atuar, pelo prazo de inscrição, mas vão continuar trabalhando. O
(Wagner) Diniz sentiu um incômodo e foi poupado, mas temos tempo hábil para recuperá-lo e ver se ele têm condições de ajudar no domingo”.
DEIVID
“Já o conhecia do ano passado, acho importante ter um jogador mais leve nesse setor. Ele pode ser o primeiro ou o segundo volante, exercer marcação individual, tanto faz”.
BRANQUINHO
“Ele fez por merecer
(a titularidade). É outro jogador que conheço há algum tempo desde o Santo André e daqui mesmo, entrou bem contra o Paranavaí e achei que a sua entrada seria importante em cima daquilo que o Ivair
(auxiliar técnico) observou no jogo do Bahia no domingo
(pelo Campeonato Baiano). Então não vi problema nenhum na mudança. Tentaram criar coisa, com a saída desse e daquele, mas comigo a conversa é no campo”.
MUDANÇAS
“Não gosto de apostas, não sou de jogatina, sou de trabalhar. A gente não aposta em jogador, a gente convive no dia a dia e coloca o jogador entendendo o momento dele. Não vejo problema algum, com calma a gente vai tentando encaixar. Alguns já saíram com dores, daqui a pouco eu treino com 13 eu estou inventando, então é assim que funciona o futebol”.
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