Furacão passou 2010 sem vencer o Atletiba [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]
“Não dá para dizer que foi um bom ano. Terminou bem, em função da nossa classificação. Mas não ganhamos um título. Disputamos a vaga para a Libertadores até a penúltima rodada, o que é importante. A imagem que fica é a última de quinto colocado do Brasileiro, uma boa colocação.” Com essas palavras, o Presidente Marcos Malucelli, em entrevista publicada no último final de semana no Jornal Gazeta do Povo, resumiu o que foi o ano de 2010 para o Atlético.
Dentro de campo foram 63 jogos com 31 vitórias, 17 empates e 15 derrotas na mais consistente campanha dos últimos quatro anos. A defesa, com jogadores formados em casa como Neto, Manoel, Rhodolfo e Chico, funcionou a contento e sofreu 63 gols no ano. Já o ataque ficou devendo, marcando apenas 94 tentos.
Mesmo tendo terminado o ano em péssima fase, Bruno Mineiro foi o artilheiro de 2010 com 18 gols, sendo seis no Brasileiro, um na Copa do Brasil e 11 no estadual, onde foi o que mais anotou entre todos os participantes. Já no nacional, coube ao maestro Paulo Baier a artilharia com 9 gols anotados, expandindo sua marca pessoal de 87 gols, sendo o artilheiro da era dos pontos corridos de 2003 pra cá.
O goleiro Neto foi o que mais atuou no ano com 58 atuações, ficando de fora somente por suspensão e três vezes por convocação para a Seleção Brasileira. O primeiro gol do ano foi marcado pelo lateral Raul no empate em 1 a 1 com o Toledo na estreia do Paranaense, em 17 de janeiro, e o último por Paulo Baier aos 8 minutos do primeiro tempo na vitória diante do Avaí, na última rodada do Brasileiro, no dia 4 de dezembro.
Com 16.382 pagantes por partida, o Atlético teve a oitava melhor média do Brasileirão 2010. Em renda, o Rubro-Negro ficou em 12º, grande parte fruto da exitosa campanha de sócios do clube, que faz com que quase 75% da capacidade seja tomada por associados do Atlético. No estadual mais uma vez a supremacia da nação atleticana, com média de 11.548 torcedores, seguida respectivamente em segundo e terceiro lugares das torcida do Operário de Ponta Grossa e do Coritiba, que somados chegaram a pouco mais de 9 mil torcedores em média.
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