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Torcida | sábado, 18 de setembro de 2010, 18h38

Integrantes da Fanáticos e Ultras brigaram no Prajá

Fonte: Bem Paraná

O vereador Julio César Sobota (Julião da Caveira), do PSC, presidente da torcida organizada do Atlético Paranaense “Os Fanáticos”, foi detido na noite desta sexta-feira (17), para prestar esclarecimentos sobre a quebradeira da lanchonete Praja, localizada no estádio da Arena da Baixada, no bairro Rebouças, em Curitiba. O quebra-quebra aconteceu por volta das 23h30 durante a festa de 18 anos da torcida organizada Ultras, do Atlético. As informações são do Portal da Banda B.

Testemunhas disseram à polícia que cerca de 60 torcedores comemoravam o aniversário no momento em 30 ou 40 torcedores da torcida organizada Os Fanáticos, do mesmo time, invadiram o local provocando uma grande briga. Há uma rivalidade histórica entre as duas torcidas.

Cadeiras e mesas foram quebradas durante o confronto que deixou vários torcedores feridos. Em entrevista à Banda B, a dona da lanchonete, Maria Bruel, disse que a invasão teria sido comandada pelo presidente da Fanáticos, o vereador Julião da Caveira. “O Julião foi o responsável por toda a confusão. Ele que liderava os torcedores que chegaram agredindo todo mundo. Eles quebraram tudo. Se não fosse a chegada da polícia, eu não sei o que teria acontecido”, disse a comerciante que prestou depoimento à delegada de plantão no Ciac-Sul.

Confirmando a versão da dona da lanchonete, Marcelo Lopes, fundador da Ultras e conhecido como Rato, contou à reportagem da Banda B que o vereador Julião estava junto e inclusive tinha iniciado a confusão. "Eles estavam em mais ou menos em 40 pessoas, todos caracterizados de Fanáticos. O vereador que começou a briga. Tá tudo filmado", disse.

O vereador foi encaminhado pelos policiais militares que atenderam a ocorrência até a delegacia. Ele não foi algemado. Outros torcedores foram para a delegacia como testemunhas. Muitos apresentavam escoriações no corpo em razão da briga.

A Banda B tentou ouvir o presidente da Fanáticos, mas ele não quis gravar entrevista. “Meu advogado me orientou a não falar nada. Vou esperar”, afirmou Julião. Ao ser informado de que torcedores e a dona da lanchonete teriam o apontado como o responsável pela invasão, ele disse: “Deixe que falem o que quiserem”.

Julião assinou um termo circunstancial e foi liberado perto das 4h da manhã do Ciac-Sul.

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