Campanha realizada em 2006 pela FIFA [foto: FARE - FIFA Partnership]
O problema do racismo evidenciado ontem na agressão do zagueiro palmeirense Danilo ao zagueiro atleticano Manoel não é exclusividade dos gramados tupiniquins. O combate contra a discriminação racial é comum em todo o mundo do futebol e engloba manifestações da FIFA - entidade máxima do futebol - e da UEFA - associação de futebol que congrega as equipes europeias. Em 2006, a FIFA promoveu a campanha "Say no to racism" (Diga não ao racismo) durante os jogos da Copa do Mundo. Já a UEFA coloca o respeito - incluindo o racismo - como um dos 11 valores relacionados à prática do esporte.
"A solução desse problema, como qualquer outro, está primeiro na identificação da existência", explica o presidente da FIFA, Joseph Blatter, no site da entidade. Blatter e a FIFA ainda defendem 'tolerância zero' com casos de discriminação. "Qualquer um que seja complacente não só faz o errado como é irresponsável", aponta.
Quando da confusão envolvendo o atacante são-paulino Grafite, em 2004, por partida da Copa Libertadores da América, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, também se manifestou contra o racismo. "No esporte só há lugar para o entendimento e confraternização entre as pessoas. As diferenças ficam por conta apenas dos confrontos nos gramados", defendeu.
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