Atacante de 26 anos treina em separado no CT desde o fim de julho [foto: Giuliano Gomes]
Atacante na geladeira
Quando começou o Brasileiro, Rafael Moura tinha um plano: brigar pela artilharia. Havia sido o goleador do Paranaense, com 14 gols. Porém, no fim de julho, foi afastado do elenco principal. Desde então, treina em separado no CT do Caju, junto com o lateral-direito Alberto - outro descartado pelo Atlético-PR.
O clube não explicita as razões do afastamento. Na ocasião, disse que precisava afastar as "laranjas podres". Ele vê perseguição. "Disseram que eu humilhava os jovens e que briguei com os mais experientes. Acho que tem a ver com a minha amizade com o ex-presidente Mário Celso Petraglia".
Moura tem contrato até julho de 2010. "No fim do ano vou negociar minha saída. Estou perdendo dinheiro [alega que o clube parou de pagar os direitos de imagem, que representam dois terços do seu salário de quase 60 000 reais] e o Atlético também. Infelizmente, o Atlético quer que se repita comigo o que já ocorreu com Jorge Henrique, Moraes, Edno, Dagoberto, Cristian, Rodrigo Souto, Ramon e o Danilo. Todos saíram pela porta dos fundos", afirma o artilheiro rubro-negro, com 19 gols na temporada.
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