Marcão: rebaixamento não faz parte do nosso dicionário [foto: FURACAO.COM/arquivo]
Ele conquistou o Campeonato Paranaense de 2005, participou da campanha nos vice-campeonatos do Brasileirão de 2004 e da Copa Libertadores de 2005, atuou em 136 jogos com a camisa rubro-negra e marcou nove gols. O curitibano Marcos Alberto Skavinski, ou simplesmente Marcão, mandou sua mensagem de apoio aos jogadores, que amanhã duelam contra o Flamengo, na Arena da Baixada.
Em entrevista exclusiva à Furacao.com, Marcão relembrou a partida contra o Vitória, pela Copa do Brasil, quando a equipe precisava vencer a partida por três gols e conseguiu. “Acreditem que vai dar tudo certo, coloquem o coração no bico da chuteira, que o resto vocês já sabem o que fazer. Aos que estavam em 2007, relembrem quando jogamos contra o Vitoria pela Copa do Brasil, onde precisávamos vencer por 3 a 0 e conseguimos. Não existia bola perdida”, lembrou.
Marcão também destacou a importância da força da torcida amanhã, que apoiará o time durante os 90 minutos. “A torcida nos apóia o jogo todo e domingo não vai ser diferente, essa fanática torcida vai dar mais um show e fazer a diferença mais uma vez. Torço por todos, pois tenho um carinho muito especial pelo clube e a torcida, por isso mando essa mensagem de apoio e tenho certeza que no final do jogo vamos poder comemorar mais uma bela vitória, porque rebaixamento não faz parte do nosso dicionário”, afirmou o jogador, que esta semana conquistou mais um título pelo Internacional, ao ser campeão da Copa Sul-Americana.
Trajetória
Marcão já tinha uma carreira de quase dez anos, mas ainda era um completo desconhecido em sua cidade natal até chegar ao Atlético, no início de 2004, vindo do Juventude. Nos primeiros dias, poucos poderiam imaginar o sucesso que ele teria na equipe. De lateral, Marcão passou a zagueiro. De aposta, passou a ídolo da torcida.
Marcão se firmou como um dos principais jogadores do Atlético nos últimos anos, com atuações destacadas, ganhando a confiança e o respeito da torcida. Sua característica mais admirada é a raça. Em 2006, atuou por empréstimo ao Kawasaki Frontale e retornou ao Atlético no ano seguinte, quando foi vendido ao Internacional, clube que defende nos dias atuais.
Em dois anos, atuou em 136 partidas com a camisa rubro-negra e marcou nove gols. Jogou na lateral-esquerda, na zaga e em vários jogos foi capitão da equipe. Conquistou o respeito dos dirigentes, a amizade dos colegas e o carinho dos torcedores.
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