Rogério: time precisa de garra e vontade no domingo [foto: PRON/arquivo]
A exemplo de Cocito, que ontem mandou sua mensagem de apoio aos jogadores atleticanos, o zagueiro Rogério Corrêa, também campeão brasileiro pelo Furacão em 2001, fez questão de enviar seu apoio ao elenco do Atlético para a última partida no Campeonato Brasileiro, contra o Flamengo. O jogador está em Curitiba passando as férias com sua família e inclusive já visitou o CT do Caju na semana passada para rever os amigos, em especial o técnico Geninho, com quem trabalho na importante conquista do clube. Rogério estreou em julho no futebol ucraniano, defendendo o Illychivets Mariupol.
Na opinião do zagueiro o time precisa entrar em campo com a mesma atitude que a equipe vitoriosa de 2001. “Quero transmitir toda a força para os jogadores e dizer que tenho a certeza que nenhum deles quer ser lembrado como o time que caiu para a segunda divisão. Então, entrem em campo no domingo com a mesma garra, vontade e determinação que nós entramos na final do Campeonato Brasileiro de 2001. Estou na torcida para que saiam vitoriosos e possam permanecer na elite do futebol brasileiro, lugar que o Atlético, pela grandeza que representa, não merece sair”, disse o zagueiro em entrevista exclusiva à Furacao.com.
Trajetória
Rogério começou sua carreira como volante no time infantil do Goiânia. Filho de um ex-meia habilidoso (Miguelzinho), Rogério sempre quis ser jogador. Nem mesmo a dispensa em um teste no Goiás foi capaz de abalar sua vontade. No Goiânia, teve apoio e encontrou espaço para mostrar seu futebol. Assim se destacou e foi emprestado para o Santo André para disputar uma Copa São Paulo de Juniores. Foi quando um técnico resolveu colocá-lo como zagueiro, posição que manteve até mesmo em sua volta ao Goiânia. Em 2001, foi emprestado ao Vila Nova para a disputa das finais do Campeonato Estadual e foi campeão, chamando atenção da diretoria atleticana.
O zagueiro ainda teve uma rápida passagem pelo time japonês Shimizu S-Pulse e Goiás. Com o término do contrato no time goiano, o jogador retornou à capital paranaense para se reapresentar ao Furacão, onde ficou até julho deste ano, quando foi para o Illychivets Mariupol, da Ucrânia.
Além do título de campeão brasileiro em 2001, o jogador também conquistou o Supercampeonato Paranaense em 2002, foi vice na extinto Copa Sul-Minas, e no Campeonato Brasileiro e Paranaense de 2004.
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