Geninho: luta e coração [foto: JORNAL DO ESTADO/Franklin de Freitas]
O técnico Geninho disse que a vitória do Atlético contra o Cruzeiro foi fundamental para os planos do clube de escapar do rebaixamento para a Série B. De acordo com o treinador, um tropeço neste sábado não seria definitivo, mas deixaria a situação muito complicada, principalmente no aspecto emocional.
“Nós sabíamos que teríamos de lutar por esses três pontos porque uma derrota nos colocaria numa situação muito difícil”, ponderou Geninho. “Tínhamos dois jogos na nossa caminhada que eram muito importantes: Fluminense, que nós perdemos, e o Cruzeiro, que vem tirando ponto de quem está embaixo. Seria mais natural ter vencido o Fluminense e de repente empatado ou perdido com o Cruzeiro. Com esses três pontos, nós embolamos tudo. Está tudo encostadinho, não tem nada definido. Agora é esquecer o Cruzeiro e começar a pensar no Vasco a partir de amanhã”, acrescentou.
O técnico lembrou que a equipe teve de superar muitas dificuldades para sair com a vitória: “Tivemos a infelicidade de perder dois jogadores por lesão técnica, tivemos o Ferreira sentindo dores no primeiro tempo, o Rafael Santos sentindo uma lesão no segundo tempo”.
Ele contou que teve de reorganizar a equipe no vestiário, já que houve uma queda de rendimento na metade final do primeiro tempo, logo depois da expulsão de um jogador do Cruzeiro. “Nós conversamos que teríamos de ter calma para não entrar numa armadilha do Cruzeiro. Eles queriam que nós saíssemos que nem loucos. Era fundamental respeitar o Cruzeiro pela qualidade que o Cruzeiro tem, mas começar a aproveitar o homem a mais. Abrindo os dois laterais, enfiando os dois atacantes em cima da zaga e com a penetração do meia e do lateral. Demoramos para entender isso, mas começamos a achar um pouquinho. Felizmente, tivemos uma bola parada, que temos treinado, fizemos gol e passamos a viver outra situação que é ficar na frente do marcador”, resumiu.
Geninho ainda elogiou o grupo cruzeirense e seu colega Adilson Batista. “Foi um jogo difícil, eu enfrentei uma das melhores equipes do futebol brasileiro, um time muito bem treinado e dirigido pelo Adilson Batista. É um grupo que se conhece. Teve que haver luta, coração. Os problemas continuarão fazendo parte da nossa caminhada, mas temos de superar tudo isso. Muito contente ver dois garotos que não vinham sendo aproveitados, o caso do Rafael Santos e o Gustavo. Tivemos luta, dedicação, coração e sofrimento”, concluiu Geninho.
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