Ele é um dos jogadores mais experientes do time e se transformou em peça-curinga no esquema do técnico Levir Culpi. Nem mesmo Fabiano sabe contabilizar quantas partidas atuou como zagueiro e como volante neste Campeonato Brasileiro, mas garante: vale tudo para entrar em campo e dar o melhor de si para ajudar o time em busca das vitórias. “O importante é estar dentro de campo, ajudando a equipe”, disse.
Aos 29 anos, Fabiano está acostumado a atuar ora como zagueiro, ora como volante. “São duas posições que eu conheço bem. No meio sinto um pouco mais de dificuldades porque tem que ter mais preparo físico. Na zaga é mais tranqüilo porque fico mais na sobra, por isso tenho mais facilidades”, diferenciou.
Quando o técnico Levir Culpi tem a disposição os três zagueiros titulares (Rogério Corrêa, Marinho e Marcão), Fabiano atua no meio, ao lado do volante Alan Bahia. Porém, basta um dos três zagueiros não ter condições de jogo para ele retornar a sua posição de origem, a defesa.
Essa mudança de posição dentro de campo não é novidade para o jogador. Desde o início de sua carreira, no Flamengo, Fabiano convive com essa situação.
Fabiano Cezar Viegas começou a carreira no rubro-negro carioca. Em 99, por indicação do então técnico Osvaldo Alvarez, veio para o Atlético, conquistando o Torneio Seletivo. Em seu currículo há também passagens pelo futebol japonês. Agora, de volta ao Furacão, quer voltar a dar um título nacional ao clube. “Brigamos por um objetivo, que é vencer. E sabemos que temos totais condições de sermos campeões”, admitiu o jogador.
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