1988Enfim vitória sobre o Pinheiros A ousadia em tirar o meia de contensão Roberto Cavalo e pôr Luis Carlos Oliveira, bem como arriscar com Manguinha desde o começo tinha seu propósito. Segundo o treinador Nelsinho Batista, o “Atlético poderia até perder, mas empatar não, porque o Pinheiros estava entalado na garganta”. E o resultado prático foi o esperado. O Atlético tomou conta do jogo, e principalmente o craque Carlinhos, que havia chorado copiosamente após perder o pênalti da partida anterior, fez uma de suas melhores partidas. Com lances bem orquestrados pelas duas laterais, o Furacão fez com que o folclórico goleiro Toinho, do Pinheiros, até se esquecesse de provocar a torcida atleticana, um de seus esportes favoritos. O placar poderia ter sido movimentado logo aos 5´da primeira etapa. Após escanteio batido por Serginho, o zagueiro Adilson cabeceou para belíssima defesa de Toinho. O Pinheiros só chegava em chutes de longa distância de Dirceu Pato e o perigoso artilheiro Dadinho era bem marcado, além de estar muito isolado no ataque. Com saídas rápidas de Carlinhos pela direita e Serginho pela esquerda, o Atlético cadenciava o jogo, até que aos 22´do segundo tempo, quando a torcida já começava a contentar-se em soltar o grito de campeão mesmo com o empate, o contestado atacante Maguinha escorou cruzamento de Serginho e completou para o fundo das redes, marcando seu sétimo gol na competição e dando à torcida rubro-negra a alegria de sua 15º conquista estadual. Ficha: 30/07/1988
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