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Década de 1950

No mesmo ano em que Getúlio Vargas assumiu o Brasil e a cidade de Curitiba continuou a falar do Furacão de 49, a Seleção fez vexame no Maracanã. Logo no estádio recém inaugurado para a Copa do Mundo. Ghiggia calou os mais de 200 mil espectadores que viram a derrota do Brasil para o Uruguai por 2 x 1 no resultado que até hoje entristece quem ouviu ou estava lá para torcer pelo nosso esquadrão. Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, na Europa, era realizada a primeira prova de fórmula 1 da história.

Em 1952 começou a brilhar a estrela de Adhemar Ferreira da Silva. Nos Jogos Olímpicos de Helsinque, Finlândia, Adhemar bateu quatro vezes o recorde olímpico e duas vezes o recorde mundial no salto com vara. No mesmo ano Eva Perón, a primeira-dama da Argentina, morria vítima de um câncer de útero e o Furacão paranaense insistia em não soprar forte de novo. Nem o retorno de Jackson, que havia sido negociado com o Corinthians dois anos antes, foi capaz de dar brilho ao Atlético.

Em 29 de maio de 1953, Sir Edmund Hilary tornou-se o primeiro alpinista a chegar ao topo do Everest, façanha que o atleticano Waldemar Niclevicz demorou 49 anos para repetir. Com hemorragia cerebral, morria Josef Stalin, líder revolucionário russo.

Depois do fiasco do Maracanã, a Seleção Brasileira mudou de uniforme em 1954: saiu de linha o azul e o branco e entrou o amarelo-canarinho. Getúlio Vargas, isolado na presidência, se matou com um tiro no peito. Em 26 de agosto ele era enterrado em São Borja, Rio Grande do Sul. A tristeza no Brasil também foi grande por causa de Marta Rocha. Apenas duas polegadas tiraram dela o título de Miss Universo. Pelo mundo, os EUA anunciaram a intervenção no Vietnã, Alfredo Stroessner aplicou um golpe no Paraguai e Mao Tse-Tung foi eleito chefe de estado na China. Na Baixada, nada do Atlético engrenar.

Já em 1956, o time do Santos descobriu um craque. Pelé, então com 15 anos, estreou na equipe do litoral paulista. A empolgação com o jovem foi tão grande que mesmo com idade para atuar no time júnior, Pelé foi convocado para defender o Brasil na Copa do Mundo da Suécia, em 1958. E ele fez a festa, brilhou nos gramados europeus e marcou dois gols na partida final contra a Seleção da casa, colocando de vez o nome na história do futebol. Por aqui o Atlético voltou a ganhar um Paranaense depois de 9 anos na fila e, sob os embalos da música Chega de Saudade, de João Gilberto, a nação rubro-negra era só alegria.

Enquanto Juscelino Kubitschek desfrutava da novíssima cidade de Brasília e rompia os laços com o FMI, o Atlético tinha um ano conturbado: quinta colocação no Paranaense e a participação no primeiro Campeonato Nacional entre clubes. Foram duas vitórias sobre o Avaí e duas derrotas contra o Grêmio e a despedida já na segunda fase da competição.

Década de 1950:
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