1958 Finalmente, depois de 9 anos, o Furacão voltou a fazer estragos e renasceu através da base de 1957. Tocafundo e Odilon saíram do Ferroviário e reforçaram o rubro-negro. Os Atletibas foram todos do Atlético. No dia 28 de junho, os coxas, que já perdiam de 4 x 1 no primeiro tempo, desistiram do jogo. Tudo começou porque o goleiro alviverde Nivaldo se machucou e naquela época não era possível substituir jogadores. O avante China foi para o gol. O árbitro Kalil Karam expulsou dois jogadores do Coritiba, que ficou com apenas oito atletas em campo. Quando Miltinho simulou uma contusão e Mário saiu de campo, os coxas ficaram com apenas seis atletas, número insuficiente para dar prosseguimento ao jogo. Em outubro, outro clássico. Dessa vez num Belfort Duarte com novas arquibancadas. O público de 15.186 (recorde para a época) viu a vitória de 3 x 1 do Furacão com gols de Tocafundo, Odilon e Isabelino. A festa foi na Boca Maldita, com direito a cortejo fúnebre dos coxas. Só que quando todos pensavam que o título viria com facilidade, o Atlético perdeu duas seguidas e se complicou. Joaquim Loureiro foi demitido e um triunvirato assumiu o comando: Caju, Jackson e Pedro Stenghel Guimarães foram os responsáveis por reerguer o Furacão. Em 26 de outubro o rubro-negro reconquistava o Estado. A partida foi em Paranaguá, contra o Rio Branco e a festa na serra do mar foi impressionante. Veja a bela campanha: 20 jogos, 14 vitórias, 2 empates e 4 derrotas; 50 gols marcados e 30 sofridos.
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