Irritados com a derrota por 4 a 0 para o Atlético, dirigentes da Ponte Preta que acompanharam a delegação em Curitiba perderam as estribeiras. Primeiro, trataram com agressões os funcionários do Atlético que foram servir lanches durante o jogo no camarote que lhes foi destinado.
Depois, nos vestiários, tentaram agredir fisicamente os mesmos funcionários e tiveram de ser contidos por seguranças. Quando o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Antonio Carlos Bettega, chegou para apaziguar a situação, foi obrigado a ouvir xingamentos e ameaçadas. "Vocês vão ter de jogar lá em Campinas e vai ter volta", ameaçou Marco Antonio Erbelin, primeiro vice-presidente da Ponte Preta.
Bettega pediu calma e prometeu apurar qualquer abuso que supostamente pudesse ter sido cometido por um funcionário atleticano, mas em troca ouviu novos xingamentos e foi interrompido. "O Petraglia vai ser bem recebido em Campinas. Agora, o resto eu não garanto porque a torcida da Ponte não é assim pequenininha igual a do Atlético", provocou Eberlin.
Sem lanche
Um dos funcionários do Atlético envolvidos na confusão explicou como ocorreu o inÃcio da briga. "Fomos levar o lanche aos visitantes, como é de praxe, e eles nos ofenderam e jogaram a bandeija do lanche na gente. Depois, aqui embaixo, eles vieram para cima com agressões fÃsicas. Fomos agredidos verbalmente e fisicamente por um sujeito que se identificou como vice-presidente do clube", afirmou o funcionário, identificado apenas como Fábio.
Como recentemente foram instaladas câmeras de vÃdeo em toda a Arena da Baixada, os episódios podem ter sido registrados eletronicamente. Neste caso, poderá ser confirmada a versão correta dos fatos.
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