Morreu na sexta-feira em Campinas o técnico Zé Duarte. Ele tinha 68 anos e sofria de problemas pulmonares. Depois de ficar duas semanas interno no Instituto do Coração de Campinas, ele não resistiu e sofreu falência múltipla dos órgãos.
Zé Duarte conduziu o Atlético ao tÃtulo paranaense de 1990, assumindo a equipe no meio da competição e ajeitando o time para superar o rival Coritiba, que possuÃa um elenco mais qualificado tecnicamente. Amigo dos jogadores, ele fazia o estilo "paizão". Freqüentemente chamado por apelidos (Zé do Boné ou Chacrinha), Zé Duarte conquistou a todos por onde passou.
Dirigiu o Guarani e a Ponte Preta, sendo considerado o maior técnico da história do futebol de Campinas. Ele passou ainda pelo Internacional, Fluminense, Cruzeiro, Bahia, Santos, Portuguesa e por diversos clubes do interior de São Paulo, seu local de trabalho preferido.
No Furacão
A passagem de Zé Duarte pelo Atlético ocorreu em 1990. O clube iniciou o Campeonato Paranaense sob o comando de Borba Filho e fez um excelente primeiro turno. No segundo turno, a campanha foi radicalmente oposta e o treinador acabou sendo demitido. O então presidente José Carlos Farinhaqui contratou Zé Duarte para comandar o time no hexagonal.
Por sua indicação, foram contratados vários reforços, como os meias André e Rizza. O time se fortaleceu e venceu 5 dos 6 jogos do hexagonal. Depois, o Furacão passou pelo Operário na semifinal e pelo Coritiba na grande decisão.
Depois de sua passagem pelo Atlético, Zé Duarte foi técnico da Seleção Brasileira feminina, sendo respeitado como um dos principais incentivadores do esporte entre as mulheres no paÃs. Sob seu comando, a Seleção ficou em quarto lugar nas OlimpÃadas de Atlanta e no Mundial.
A
Furacao.com lamenta o falecimento de Zé Duarte e presta seus cumprimentos aos familiares em nome da nação atleticana.
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