As estrelas não brilharamO conteúdo da opinião acima é de responsabilidade exclusiva de seu autor e não expressa necessariamente a opinião dos integrantes do site Furacao.com.
por Silvio Rauth Filho
Atlético e Palmeiras foi o jogo mais truncado e tático na Arena em 2004. O adversário marcou com eficiência surpreendente, bloqueando o meio e as laterais. Apesar de ser apenas razoável na técnica, o time paulista mostrou ser o melhor do Brasil no aspecto tático: sabe fechar os espaços e avançar na hora certa.
Se não foi uma boa partida do Atlético, pelo menos soube manter o equilÃbrio e o controle na maior parte do tempo. O que faltou, porém, foi aquele "algo mais" que cabe aos craques. Nossos três jogadores com maior capacidade de decisão - Jadson, Washington e Dagoberto - estavam em um dia ruim. Erraram passes e dribles. Em diversos lances, até tropeçaram na bola. Se um deles tivesse jogado 50% do que sabe, o Furacão teria vencido.
Como destaque positivo, ressalto a eficiência de Marinho, jogando um futebol superior ao de qualquer zagueiro que vestiu a camisa da seleção nos últimos cinco anos. Afirmo isso, com a absoluta convicção de que não se trata de um exagero.
Como destaque negativo, fiquei preocupado com o cansaço mostrado pela maioria dos jogadores nos 15 minutos finais. Essa pode ser a explicação para o número excessivo de passes errados nesta etapa da partida.
Agora, é tentar corrigir os erros sutis cometidos nesse jogo e torcer para que as estrelas de Washington, Dagoberto e Jadson voltem a brilhar. Se isso não ocorrer, teremos que evoluir para um sistema tático tão eficiente como o do Palmeiras.
Silvio Rauth Filho é colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.
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