A Imprensa
A imprensa esportiva paranaense é folclórica. Ah! A notável imprensa esportiva de nosso querido Paraná.
Vejamos. O julgamento do colombiano. Após agredir covardemente o atleta parnanguara, foi absolvido pelo brilhante Tribunal da Federação Paranaense e depois os auditores foram tirar foto e pedir autógrafo ao simpático e experiente atleta. O mesmo do tal “abraço da falsidade” como bem definido pelo zagueiro Rogério.
E cadê a cobertura jornalística para o fato?
Depois as finais do campeonato. Não serei do contra em não concordar que Mário Sérgio errou, que foi extremamente cauteloso no jogo de ida. Mas mesmo assim, e com um jogador expulso ainda na primeira etapa, tivemos um bom segundo tempo e se uma bola que caiu nos pés de William tivesse sobrado para algum outro jogador mais categorizado, poderíamos, no mínimo, ter empatado aquela partida. Final de campeonato, fora de casa contra o maior rival, deveríamos mesmo ter ido loucamente ao ataque?
Pois bem. A imprensa em peso massacrou o treinador atleticano, chamando-o de medroso para não usar outros adjetivos mais fortes. Atletiba do Campeonato Brasileiro. Início de competição, muita água para rolar debaixo da ponte e o treinador adversário, aquele da cara no chão e glúteos aos céus na final do Paranaense, coloca seu time apenas para fazer cera, bater nos jogadores atleticanos. Seu time dá um chute ao gol, mas consegue o empate. Pronto! Nasce um gênio, um arquiteto das estratégias vencedoras.
Cadê a isenção de tratamento?
Semana passada foi a sessão pastelão (com álcool) de um dirigente do rival. Xingou, proferiu bravatas contra essa mesma imprensa e onde conseguimos ler algo a respeito? Apenas em opiniões de colunistas, que não expressam necessariamente a posição de seus veículos de comunicação.
E agora os problemas entre Diretoria e a Torcida Os Fanáticos. Primeiramente parece que se esqueceram de reparar que a decisão implementar a demarcação de cadeiras não veio em boa hora. Que faltou, mais uma vez, tato e melhor comunicação da Diretoria. E não vi noticiário sobre a enorme desorganização nas bilheterias e no acesso ao estádio. No Brasileiro do ano passado, talvez subestimando o poder da nação atleticana, vários torcedores tiveram que ir embora no jogo contra o Paraná Clube por absoluta baderna na venda de ingressos. Sábado parece que ocorreu a mesma coisa.
O silêncio da Fanáticos foi a melhor resposta que poderia ser dada. Concordo que os protestos deveriam ser feitos no intervalo e após o jogo, não durante a partida. Mas se não o fizerem dentro do estádio, agora que o ingresso voltou a ser mais acessível, onde farão?
E o que a imprensa noticia?
Por que não questionam que o porque da proibição da entrada da bateria, sem fundamento? Por que nossos adversários do último sábado entraram com luzes pisca-pisca, proibidas para a torcida atleticana? Por que não noticiam o “geladeirão” que virou o outrora Caldeirão do Diabo com o silêncio da torcida?
Por que tantas dúvidas acerca do comportamento da imprensa? Não é a toa que os três principais sites de torcedores atleticanos tenham tantos acessos diários. Está cada vez mais difícil encontrar notícias atleticanas com credibilidade.
Juarez Villela Filho
Colunista da
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