Leia a opinião de Sérgio Tavares Filho:
Torcida
Todo mundo jura que esteve no Pinheirão nos anos 80 e 90. São vários os torcedores que afirmam que pegaram ônibus na Carlos Gomes, passaram frio e viram o Atlético perder para o Toledo numa quarta-feira, às 20h30, num dia qualquer de junho. Pelas minhas contas, essa partida deveria de ter umas 20 mil pessoas e não os reais 835 pagantes.
Não quero entrar no mérito se você, internauta, esteve ou não esteve acompanhando o time do Atlético na nossa época mais amarga dos 80 anos. O que quero saber é o motivo da nossa torcida estar muito diferente.
Estamos de volta à primeira divisão do futebol nacional desde 1996 e mesmo em alguns jogos que mandamos nas Vilas Capanema e OlÃmpica e no Couto Pereira, apoiávamos do começo ao fim do jogo. Éramos originais e criativos.
Ontem, no clássico Atletiba, percebi o quanto estamos desatualizados. Cantar "The Wall" e não buscar outros cânticos para incentivar a massa foi constrangedor. Não culpo a Fanáticos por protestar contra o Fleury ou contra o Petraglia. Não culpo o Petraglia ou o Fleury por proibirem a entrada das baterias. Ambos os lados deveria de pensar no bem comum do Atlético. Todos são importantes para a nossa sobrevivência.
Até mesmo Dagoberto, quando foi substituÃdo, foi chamado de pipoqueiro por alguns atleticanos. Isso não se faz e demonstra, acima de tudo, ingratidão pelo nosso jovem valor. Temos que ter consciência que o time não é forte e precisa de reforços, mas pelo menos a nossa parte a gente deve fazer. Foi assim em muitas partidas. E é assim que deve voltar a ser.
Sérgio Tavares Filho
Editor e colunista da
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