Nenhum | terça-feira, 09 de dezembro de 2003, 10h34
Paysandu dividido na estratégia de jogo
Na semana tensa que antecede a definição dos times rebaixados para a Segundona, uma pergunta pode se tornar a grande dúvida da torcida bicolor: com um ponto ainda a contabilizar, qual a melhor maneira de o Paysandu enfrentar o Furacão rubro-negro? Precavido, esperando o adversário - que ainda aspira uma vaga na Copa Sul-Americana -, ou saindo para o jogo, fazendo a costumeira pressão no Mangueirão? O volante Vanderson trata de responder, rechaçando um esquema apenas voltado para os contragolpes.
“Nosso time tem de jogar do mesmo jeito que costuma atuar dentro de casa”, indicou ele. “Temos de fazer um gol logo no começo da partida para surgirem oportunidades e assim a gente conseguir marcar mais gols. Só espero que a nossa torcida compareça em massa”, conclama ele, que não vê outra forma de o Paysandu se superar senão jogando com muita determinação. “Trata-se de nosso último jogo, é matar ou morrer. Temos de dar tudo de nós para nos manter na Primeira Divisão”, pediu.
O meia-atacante Velber ensina que o Paysandu não deve se atirar no ataque porque pode ser surpreendido. “Nosso time tem de demonstrar tranqüilidade. Não é porque jogaremos dentro de casa que vamos nos desesperar. Iremos com muita cautela, procurarando fazer o melhor, porque o Atlético Paranaense é uma equipe muito perigosa”.
Confiante na manutenção do Paysandu na Séria A em 2004, Velber voltou a afirmar ontem que, se o time cair para a Segunda Divisão, ele está disposto a parar de jogar futebol. “A promessa ainda está de pé, mas isso não vai acontecer com a nossa equipe”, afirmou.
Fonte: O Liberal
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