As idéias são muitas, mas o texto não sai. Escrevo sobre a péssima atuação do Adriano, que há mais de 10 rodadas merece ir para o banco de reservas? Comento sobre a atuação do Cléber, que não acertou uma saÃda de bola com as mãos? Posso iludir o torcedor e jogar a culpa no gramado.
Não quero fazer isso. Minha cabeça está virada. Se jogo o corpo para um lado penso em escrever sobre o Igor e o Tiago, os piores zagueiros do Atlético nos últimos 5 anos. Se viro a cabeça para o outro lado vem a idéia de falar do Ilan, que não se esforçou em várias jogadas antes de sair machucado.
Eureca! Vou de Fernandinho e Dagoberto. As únicas boas jogadas de hoje foram com eles. Mas escrever o quê se Fernando jogou o primeiro tempo de lateral direito e o Dago pouco pegou na bola? Não, Sérgio Tavares... esqueça!
Achei um assunto: o público em Londrina. Que vexame. Menos de 3 mil pessoas para assistir a uma partida da primeira divisão. E agora pergunto: adiantou o marketing? Pode ter causado um efeito positivo antes do jogo, mas quem vai torcer para um time que apresenta Rodrigo como salvação e perde em casa para uma equipe que não está nem entre as 10 mais bem colocadas no campeonato brasileiro?
Chega de público, chega de marketing, chega de Adriano, chega, chega, chega! Por hoje é isso. Estou confuso. Desculpe-me internauta! Noeli, onde você guardou o meu pijama?
Sérgio Tavares Filho
Editor e colunista da
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