Nenhum | quinta-feira, 24 de julho de 2003, 07h25
Confira a opinião de quem esteve no jogo
Em um jogo em que bem no início houve algumas jogadas mais conscientes do Furacão e até um pênalti sobre Ilan (não marcado pelo Sr. Gaciba), o que se viu foi, na minha opinião, diferente de outros jogos, foi um time que corria em campo, mas não tinha a menor idéia do deveria fazer.
A garotada do Guarani se sentiu à vontade para colocar o Atlético na roda, tomar a bola quando desejassem, e quando não se esforçavam, o próprio Atlético se encumbia de entregar as bolas.
Destaques negativos? Foram muitos, mas para citar os principais:
Alessandro – Sem criatividade, comprometeu a lateral-direita. O ponto culminante foi um bate-boca com o Ricardinho, que foi um dos poucos que se esforaçaram.
Capone – Cansado em campo desde o primeiro tempo. Ponto culminante: entrega de bola dentro da área ao jogador do Guarani que, talvez por não acreditar no presente, se emocionou e acertou a trave.
Rodriguinho – Sem comentários.
Luciano Santos – O Capone do meio-campo.
Ilan – apesar de ter se esforçado, comprometeu o time com uma falta desnecessária no meio de campo (1º cartão amarelo) e fez um gol com a mão (2º cartão amarelo e expulsão).
Apesar disto, houve destaque positivos. São eles:
Diego – Plagiando as narrações do Marcelo Ortiz, quando das façanhas de Kleber: “Ele, ele, sempre ele, Diego!!”
Ricardinho – Mostrou vários bons dribles, mas pecou na finalização. Mas sua vontade foi algo entusiasmante. Parecia o único que tinha sangue nas veias, após a saída do Ilan e do grande Diego.
Nélio – Entrou perto dos 40 minutos, mas mostrou que não tem medo e vai para cima da defesa. Deus ajude este menino!!
Resumo da ópera, que está mais parecida com o Réquiem de Mozart:
Um time desorientado tecnicamente, que não possuía habilidades técnicas para superar a vontade dos “moleques” do Guarani. O resultado ficou barato. Se perguntarem pra alguns dos aproximadamente 50 atleticanos presentes, irão confirmar: comemorei por perder só de um gol.
Não custa peguntar: Existe alguém trabalhando com o lado emocional do time?
Glauco Furstenberger
Atleticano e Engenheiro
glaucofursten@ibest.com.br
Os textos de opinião não representam necessariamente o pensamento da Furacao.com. O autor do artigo se responsabiliza integralmente por seu conteúdo. Comentários devem ser enviados diretamente ao autor, através do e-mail acima indicado.
Facebook
Matéria do site Furacao.com:
https://www.furacao.com/materia.php?cod=5431
© Furacao.com. Todos os direitos reservados. Reprodução permitida desde que citada a fonte.