VÃtima do fraco elenco, Milton foi demitido no último mês [foto: site oficial]
Quando o ponteiro do relógio marcou meia-noite e o dia 30 de Setembro virou 01 de Outubro uma sensação de alÃvio passou pela torcida rubro-negra. AlÃvio pela chegada do novo mês e esperança de que ele traga boas novas para o Atlético, já que em Setembro... as coisas foram muito mal.
A história começa com a
maratona de partidas que a equipe tinha para disputar. Sete jogos pelo Brasileiro e mais dois pela Sul-Americana, quase um jogo a cada três dias. Culpa do calendário falho que aflige o paÃs há anos.
O inÃcio foi excelente, vencendo o xará mineiro no estádio Independência por 1 a 0 - o primeiro clube a vencer o Galo duas vezes no Horto. Após, a sequência era promissora no Brasileiro, enfrentando os dois últimos colocados e uma equipe próxima da zona de rebaixamento, e depois três partidas em Curitiba. O primeiro dos jogos pela Sul-Americana ocorreria após o clássico, enquanto o segundo, fora de casa, fecharia o mês.
Veio a partida ante o Joinville. Jogo em casa, contra o penúltimo colocado e o Atlético no G4. Durante o jogo, três expulsos do lado adversário e um pelo Rubro-Negro. E mesmo assim um futebol
apático foi demonstrado e o 0x0 se manteve. Contra o Figueirense, em Florianópolis, outra partida do
do mesmo nÃvel e um pênalti infantil de Vilches custaram mais dois preciosos pontos - empate em 1 a 1.
O time viajou para o Rio para enfrentar o Vasco, lanterna isolado, pior defesa (43 gols) e pior ataque (10 gols) da competição. Apesar do
péssimo retrospecto contra o cruz-maltino fora de casa, era o jogo perfeito para embalar. Era. Com erros no onze inicial e, como foi recorrente durante toda a passagem de Milton, nas substituições, outra partida de nÃvel baixÃssimo dos jogadores e com mais um pênalti de Kadu,
recordista do campeonato, a derrota veio por
2 a 0, e poderia ter sido mais.
Na volta para a capital, difÃcil confronto contra o Grêmio no Couto Pereira e não na Baixada, devido ao
show de Rod Stewart. Mais erros na escalação inicial e
nova derrota, dessa vez por 2 a 1. Na sequência veio o clássico Atletiba, chance de ouro para os atletas demonstrarem raça e vontade de vencer e caÃrem nos braços da torcida. E foi o que aconteceu... só que do outro lado. Sonolência, falta de vontade e erros inacreditáveis, inclusive de Walter, a maior esperança da torcida, marcaram o
2 a 0 contra.
Para tentar reerguer os ânimos de jogadores e torcedores nada melhor que uma competição diferente e contra um adversário muito inferior. Assim, a partida contra o BrasÃlia, no Joaquim Américo, chegou. E apesar da vitória por
1 a 0 na competição que o clube priorizou, o futebol apresentado frente uma equipe que não disputa nenhuma das quatro divisões nacionais novamente foi motivo de crÃticas e preocupações.
Nas últimas duas partidas de Setembro a cartilha seguiu a mesma: fraco futebol e resultados ruins. Contra a Ponte Preta, na Baixada, derrota por
2 a 1. O resultado fez com que a direção, mais uma vez de forma precipitada, visto que o elenco é fraco há muito tempo,
demitisse o técnico Milton Mendes. Para a partida de volta contra o BrasÃlia uma nova aposta no comando técnico, o português Sérgio Vieira, mas o empate
sem gols, apesar de garantir a classificação, continuou a demonstrar a fragilidade da equipe.
O saldo do "setembro negro" foi de apenas 2 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. Foram 5 gols marcados e 9 sofridos. Aproveitamento geral de 33,3% e o amargo 11° lugar no Brasileiro.
Quando o ponteiro do relógio marcou meia-noite e o dia 30 de Setembro virou 01 de Outubro uma sensação de alÃvio passou pela torcida rubro-negra. AlÃvio pela chegada do novo mês e esperança de que ele traga boas novas para o Atlético.
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