Furacão de olho na América

A partir desta semana, as atenções do torcedor rubro-negro se dividem entre o Campeonato Brasileiro – onde o clube fez a terceira melhor campanha no primeiro turno na era pontos corridos – e a Copa Sul-Americana, competição que dá ao campeão uma vaga para a Libertadores da América, num caminho mais curto para voltar a disputar a principal competição do continente.

A estreia atleticana é na segunda fase, na etapa nacional do torneio, contra o Joinville – o jogo da ida será nesta quinta-feira (20), na Arena Joinville, às 21h15, e a volta na próxima semana, dia 27 (quinta-feira), na Arena da Baixada. Além de Atlético e JEC, outros seis clubes brasileiros disputam o torneio: Ponte Preta, Chapecoense, Brasília, Goiás, Bahia e Sport.

No total, a Copa Sul-Americana conta com 47 clubes e além de credenciar o campeão à Libertadores, dá também o direito da equipe disputar a Recopa Sul-Americana (contra River Plate, atual campeão da Libertadores) e a Copa Suruga, contra o campeão do Japão.

Em 12 edições do torneio, apenas duas vezes um clube brasileiro ficou com a taça – em 2008 o Internacional e em 2012 o São Paulo. Os argentinos dominam a competição, com seis conquistas – San Lorenzo de Almagro (2002), Boca Juniors (2004/05), Arsenal (2007), Independiente (2010), Lanús (2013) e o atual campeão, River Plate (2014). Cienciano (2013), Pachuca (2006), LDU (2009) e Universidad de Chile (2011) completam a galeria de campeões.

De semifinalista a eliminações precoces

Esta é a sexta participação do Atlético na Copa Sul-Americana. A melhor campanha foi na estreia, em 2006, quando chegou à semifinal, sendo eliminado pelo Pachuca, do México, depois de ter eliminado Paraná Clube, River Plate (Argentina) e Nacional (Uruguai).

Em 2007, 2009 e 2011, o clube foi eliminado ainda na primeira fase, nos confrontos nacionais – perdeu, respectivamente, para Vasco, Botafogo e Flamengo. E em 2008, eliminou o São Paulo na primeira fase mas não passou do Chivas, do México, na segunda fase.