A partir do empate em casa no clássico Furacão caiu muito no campeonato.[foto: FURACAO.COM/Joka Madr
Se até as primeiras seis rodadas do Campeonato Brasileiro o Atlético era o grande destaque do campeonato, quando chegou a liderar por três rodadas, hoje a realidade do Rubro-Negro é outra. Nos últimos sete jogos, o Furacão venceu apenas uma partida, e está estacionado no oitavo lugar da competição, com 19 pontos.
Desde a sétima rodada até a última partida contra o Fluminense (12), o Furacão obteve um baixo rendimento no Brasileirão. De lá para cá, o Atlético acumulou um empate, cinco derrotas e apenas uma vitória, somando quatro pontos de 21 pontos possíveis, um aproveitamento de 19,04%.
FATOR BAIXADA
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Nikão que foi vice artilheiro hoje está longe dos goleadores[foto: site oficial] |
A própria Arena da Baixada, grande trunfo do Atlético no Brasileirão, não foi suficiente para que o Rubro-Negro continuasse competitivo. O Furacão viu seu aproveitamento de 100% no Joaquim Américo (vitórias contra Internacional, Atlético-MG, Figueirense e Vasco) ir por água abaixo, quando empatou o clássico contra o Coritiba, por 2 a 2, na oitava rodada. Contra o São Paulo, pela 10ª rodada, a vitória veio, por 2 a 1. No entanto, contra o Fluminense, na 13ª rodada, o Furacão perdeu o jogo por 2 a 1, e, consequentemente, a invencibilidade como mandante.
E para piorar a situação, o Furacão não conquistou nenhum ponto como visitante neste período. A sina de perder fora de casa prevaleceu, já que foram somadas quatro derrotas: contra o Grêmio, na sétima rodada, por 2 a 1, Ponte Preta, na nona rodada, por 2 a 1, Cruzeiro, na 11ª rodada, por 2 a 0, e Corinthians, na 12ª rodada, também por 2 a 0.
OPINIÃO
Para Leonardo Mendes Junior
da Gazeta do Povo, a realidade do Atlético no Brasileirão deve ser realmente o meio da tabela: “A realidade do Atlético é essa: meio de tabela. Foi onde o Atlético ficou no campeonato do ano passado e não houve uma variação tão grande no elenco para justificar um salto ou uma queda”, comentou.
Para Mendes, nem mesmo as chegadas de possíveis reforços como Fernando Barrientos e Daniel Hernández devem mudar a situação de imediato: “Com um ou dois camisas 10 chegando, se eles conseguirem um encaixe imediato, dá para rever essa projeção. Mas é improvável que isso aconteça. Qualquer mudança de país é delicada, então não parece muito provável, por mais promissores que sejam, que os estrangeiros que estão vindo tenham uma adaptação imediata”, explicou.
Para buscar a recuperação no Campeonato Brasileiro, o Atlético ainda vai contar com o apoio da torcida. O Rubro-Negro encara a Chapecoense, na Arena da Baixada, no próximo domingo, às 11 horas.
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