Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol [foto: divulgação]
Personagem decisivo na não realização da final da Libertadores de 2005 na Arena da Baixada, o ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, é um dos envolvidos no escândalo da FIFA divulgado nesta quarta-feira (27). Leoz presidiu a Conmebol durante os anos de 1996 e 2013 e é um dos 14 réus acusados de extorsão, fraude e conspiração para lavagem de dinheiro, entre outros delitos, em um "esquema de 24 anos para enriquecer através da corrupção no futebol”, segundo informou o Departamento de Justiça norte-americano.
Há 10 anos, a Conmebol, sob a presidência de Leoz, obrigou o Atlético a jogar a primeira partida da final da Libertadores, contra o São Paulo, no Beira-Rio. Na época o motivo alegado para a não liberação da Arena da Baixada para o jogo decisivo foi a capacidade de público que cabia no estádio – o regulamento da competição determinava que o estádio da equipe da casa deveria ter 40 mil lugares disponíveis. Como a capacidade da época na Arena da Baixada era de aproximadamente 25 mil espectadores, a diretoria do Atlético se prontificou a instalar arquibancadas tubulares na reta da Brasílio Itiberê. As arquibancadas provisórias, mesmo com a aprovação do Corpo de Bombeiros, não tiveram a aprovação da Conmebol, e o Atlético teve que jogar a maior final de sua história, longe de casa.
A decisão, na época, revoltou os atleticanos. Anos depois, em 2010, uma reportagem publicada originalmente no site CAP4ever (que não exite mais) e reproduzida no Blog do Furacão esclareceu detalhes do episódio, que até hoje é discutido pelos torcedores do Atlético – clique
aqui e relembre a reportagem A verdade sobre a Copa Libertadores 2005 - Vergonha internacional.
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