Na dança das cadeiras de treinadores, ex-atleticanos têm sambado [foto: site oficial]
Ser técnico de futebol não é fácil no Brasil. Frequentemente postos como "bodes expiatórios" pelos maus resultados dentro de campo, raramente os treinadores que iniciam o ano chegam ao final da temporada no mesmo clube. O Atlético então é pródigo em ter diversos treinadores por ano. Somente de 2012 pra cá, na atual gestão, o clube teve pelo menos três treinadores ao ano e, em 2015, o panorama não é diferente, já que o Rubro-Negro está em seu terceiro treinador em menos de cinco meses.
E dois dos recentes ex-técnicos do Furacão foram coincidentemente demitidos na tarde desta quarta-feira (20). Ricardo Drubscky, que treinou o clube entre 2012 e 2013 (aliás, o que mais tempo permaneceu no cargo nos últimos anos) estava no Fluminense e foi dispensado. Além dele, Claudinei Oliveira, que conduziu o Atlético na reação do Brasileirão 2014 e iniciou os trabalhos em 2015, estava no Vitória e também perdeu o cargo. Em ambos os casos, a justificativa para a demissão foi a falta de resultados positivos dentro de campo.
Curiosamente, o nome mais cotado para assumir o Fluminense é também de um ex-técnico Atleticano: especula-se que Enderson Moreira deve assumir o comando do Tricolor das Laranjeiras.
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