A chegada de Doriva no comando técnico do Atlético contribuiu em muito para a mudança do modo de jogar da equipe. Muitas das características do Ituano de 2013 e 2014, comandando pelo atual técnico do Furacão, já apareceram na partida contra o Flamengo (23). Características como: pressão conjunta no adversário com a bola, curta compactação e veloz transição defesa-ataque. Com tantos aspectos já presentes e organizados, o Atlético venceu por 2 x 1 o Flamengo. Para esta vitória, o Furacão começou no 4-2-3-1 e a equipe carioca no 3-1-4-2:
Atlético no 4-2-3-1 e Flamengo no 3-1-4-2.
A vitória foi por 2 x 1, pois o Flamengo fez o seu gol através de um escanteio. Já que com a bola rolando, o Atlético dominou desde o início da partida. Para que este domínio acontecesse, a pressão conjunta no adversário com a bola, a curta compactação e a veloz transição defesa-ataque foram realizadas constantemente. Pelo flagrante adiante, percebe-se a pressão conjunta e a curta compactação de todos os jogadores do Furacão:
No lance, há três jogadores do Atlético pressionando dois adversários e as linhas do esquema tático estão bem próximas.
Sem o Flamengo conseguir jogar com a bola no pé, os comandados de Doriva iniciavam a marcação próximos do meio de campo para que, assim, a veloz transição defesa-ataque tivesse espaço para ser realizada. O elevado número de desarmes (24), o gol de Douglas Coutinho feito desta maneira e as constantes jogadas de contra-ataque mostram que esta situação tática atleticana funcionou.
Após o segundo do Furacão (o primeiro foi de Douglas Coutinho e o segundo de Cleberson), Ney Franco –técnico do Flamengo- colocou os meio-campistas Nixon e Luiz Antônio nos lugares do zagueiro Samir e do meia Elano. Com estas alterações, o time carioca passou a jogar no 4-2-3-1, partiu para o “abafa”, mas de nada adiantou. O compactado sistema defensivo do Atlético não permitiu com que outro empate voltasse a acontecer no placar.
Com a entrada de João Paulo no lugar de Éderson, o Atlético passou a jogar no 4-3-3.
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