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Brasileiro | quinta-feira, 29 de maio de 2014, 11h17

Análise do jogo: Ávila ainda busca seu esquema

Por: Caio Gondo (Furacao.com)

Apesar da maneira que foi o empate, Leandro Ávila se mantém invicto como técnico interino. Com este um ponto da partida contra o São Paulo, Ávila tem uma vitória e dois empates. Além de ter não ter perdido até então, taticamente, nestas três partidas, o time tem variado em esquemas táticos já bem tradicionais no Brasil. Assim como foi agora contra o Tricolor Paulista: com Bady, Marcos Guilherme, Douglas Coutinho e Éderson, o 4-2-2-2 foi utilizado. Já o São Paulo começou o jogo no 4-2-3-1.

Atlético no 4-2-2-2 e São Paulo no 4-2-3-1



O São Paulo iniciou a partida compactado entre as intermediárias, com início de marcação próximo do meio do campo e intensidade de marcação somente a partir dos seus meias. Desta maneira, Weverton conseguia sair jogando facilmente através da sua linha defensiva. Além do Atlético ter conseguido sair com a bola dominada do seu campo defensivo, os jogadores de frente também fizeram sua parte com e sem a bola.

Em momentos defensivos, o Furacão iniciou a marcação na intermediária ofensiva, mas com alta intensidade de marcação desde os atacantes. Com o Atlético inicialmente dando espaço e depois pressionando na marcação, o time conseguiu realizar 28 desarmes ao longo de toda partida. Este número foi o dobro do que a equipe paulista fez.

Já com a bola, o sistema ofensivo rubro-negro apresentou constante movimentação ofensiva e troca de posição entre os setores. Deste modo e assim como no lance do gol de Bady, Marcos Guilherme abriu pela direita –onde não era a posição inicial dele neste jogo- e cruzou para Bady que estava centralizado. Com a vantagem no placar, Douglas Coutinho passou a acompanhar Reinaldo, o lateral-esquerda do São Paulo, pois Sueliton precisava de ajuda para marcar o seu setor. Veja no flagrante adiante, o posicionamento no 4-2-3-1 do Furacão após o gol realizado:

Após o gol realizado, Atlético passou a jogar no 4-2-3-1 tendo Doulgas Coutinho e Marcos Guilherme pelos lados do campo.



Como o São Paulo apresentava lentas transições de jogo, o primeiro tempo terminou com vantagem rubro-negra.
No intervalo, Muricy Ramalho –técnico do São Paulo- colocou o meia Boschilia no lugar de Alexandre Pato. Com alteração e precisando fazer gol, o Tricolor Paulista iniciou a segunda etapa com maior movimentação e intensidade ofensiva. Agora com o adversário pressionando, o Atlético passou a iniciar a compactar entre o meio de campo e próximo da área de Weverton. Além disso, Leandro Ávila colocou João Paulo, aos 14, e fez o time jogar no 4-3-3. Neste esquema, a equipe ataca com três jogadores de frente, mas se defende com uma linha de quatro à frente de um dos volantes. A imagem a seguir mostrará o posicionamento defensivo do qual o Furacão passou a realizar:

Sem a bola, Atlético passou a se defender no 4-1-4-1.



Devido à pressão do São Paulo, o Furacão acabou sofrendo dois gols, um aos 30’ e outro aos 46’ da segunda etapa. Enquanto que Cléo havia feito o segundo gol do time, aos 44’ do segundo tempo. Com as entradas de Cléo, Nathan e João Paulo por parte do Atlético e a entrada de Hudson e Boschilia pelo São Paulo, as equipes terminaram no 4-3-3 e 4-2-3-1 respectivamente.

Atlético no 4-3-3 e São Paulo no 4-2-3-1.



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