Bellini encerrou a carreira no Furacão [foto: arquivo]
Ídolo do Atlético e de todo o Brasil, o capitão da seleção brasileira na conquista de sua primeira Copa, em 1958, Bellini morreu nesta quinta-feira, aos 83 anos, em São Paulo. Ele sofria de Mal de Alzheimer e estava internado desde o início da semana em um hospital da capital paulista. Ele será velado nesta sexta-feira no salão nobre do estádio do São Paulo, no Morumbi, e à noite o corpo será levado para Itapira, sua cidade natal no interior de São Paulo, onde será enterrado, no sábado.
Bellini chegou ao Furacão no começo de 68 e aqui encerrou sua vitoriosa carreira, com passagens pelo Itapirense, Saojoanense, Vasco, São Paulo e Seleção Brasileira.
Bellini não era técnico. Pelo contrário, sua principal característica era o vigor físico, a excelente impulsão e o ótimo posicionamento. Além disso, seu espírito de liderança e a disposição para treinar foram características que contribuíram para sua carreira gloriosa. Quando chegou ao Atlético, Bellini tinha quase 38 anos. Era bicampeão mundial e consagrado internacionalmente. Mas nem por isso perdeu a humildade. Tratava a todos de modo igual, desde o juvenil até o presidente.
Comandou a zaga atleticana na brilhante campanha do Campeonato Paranaense de 1968, mas infelizmente não conseguiu ser campeão. Não foi brilhante no Atlético, mas deixou uma ótima lembrança em sua passagem pelo clube. Angariou uma legião de novos torcedores e foi um dos ídolos do time, ao lado de Bellini.
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A Furacao.com lamenta o falecimento do ídolo atleticano e presta condolências a toda sua família e amigos.
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