O Imperador voltou, e avisa: "aprendo sempre, mas não deixo de ser quem eu sou" [foto: site oficial]
Na edição deste mês da revista VIP, que já circula nas bancas, o atacante Adriano aparece na seção "saideira" falando, em respostas curtas e diretas para a jornalista Cláudia de Castro Lima, sobre o que aprendeu durante a sua trajetória no futebol.
Estampando a última página da revista com uma foto em que veste, em campo, a camisa 30 do Furacão, o Imperador revelou seus sentimentos: "Sempre fui notícia por qualquer coisa e isso me incomoda demais", reclamou.
Adriano foi questionado sobre assuntos polêmicos, tanto nos gramados quanto fora deles, e foi enfático nas respostas: "sempre assumo o que faço", frisou.
Além de reclamar do comportamento da imprensa, que, segundo ele, não checa mais os fatos e acaba com a verdadeira notícia, Adriano aproveitou para extravasar: "Pessoas públicas sofrem com as críticas, mas algumas são O alvo. Eu estou entre essas, infelizmente", lamentou.
O jogador citou um episódio recente, antes de dizer que, de tantos absurdos que publicam sobre ele, alguns são relevados, mas a maioria o deixa irritado e triste: "Outro dia, estava em São Paulo e minha assessora me ligou. 'Adri, acabou de sair na capa de um jornal no Rio que você está em uma favela carioca não pacificada. Será que você consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo?' Começamos a rir", contou.
O Imperador comentou sobre a frequente perseguição que sofre por não se desapegar do passado e continuar frequentando os favelas do Rio de Janeiro: "A Vila Cruzeiro representa tudo para mim. Sou de lá. Dinheiro é bom, traz coisas legais, mas não é tudo. Sou o mesmo Didico que nasceu no Alemão", frisou, para concluir que "Não tem por que não entenderem essa relação" com suas origens.
Afora os aspectos pessoais, "Didico" falou também sobre decepções e arrependimentos, além das passagens pela Seleção Brasileira e o sonho de voltar a vestir a amarelinha. Mas foi enfático ao dizer que, agora, a prioridade é o Furacão: "Lógico que pretendo voltar à Seleção este ano. Mas agora o foco é o Atlético Paranaense", resumiu.
Ele também fez questão de enaltecer sua paixão pela Itália, país em que foi consagrado e onde ganhou a alcunha que até hoje o acompanha: "Lembro até hoje a música que cantavam para mim quando eu entrava em campo", disse.
Adriano chegou ao Atlético no final de 2013, buscando a reabilitação física e o retorno ao futebol profissional. Estreou na partida contra o The Strongest, pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores, atuando por pouco mais de cinco minutos. Desde que chegou ao Furacão, recebeu o apoio incondicional da diretoria e, principalmente, da torcida, que o prestigiou e aplaudiu até mesmo quando não podia entrar em campo.
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