Aliás, pode-se afirmar que este é o elenco mais fraco (salvo os novos contratados que ainda não vi em ação) dos últimos 10 anos no Atlético. Alguns aparentemente desmotivados como Kléberson e o mimado garoto Dago. Uns que estão longe do que foram, mas estão melhorando como Ilan e Alessandro. Outros que definitivamente não tem a menor condição de jogar no Furacão, como Igor, Ivan e Fabrício.
Ainda há a incógnita chamada Avenida Rogério Correia que parece ter desaprendido tudo que sabia de futebol.
Mas Vadão também está falhando. Osvaldo Alvarez parece pensar que ainda conta com o quadrado mágico (Kelly, Adriano, Lucas e Kleber), mas hoje pode-se dizer que conta com os Três Patetas (Dago, Fabrício e Ilan). A característica do time não é a mesma, pois a qualidade técnica do elenco assim ordena.
Não adianta querer que o Atlético seja time de toque de bola, envolvente como outrora. Este time teria que se basear na velocidade e força física. Mas até na preparação física, um de nossos grandes diferenciais tempos atrás, estamos pior. A ausência de um volante que combata de verdade já nos custou um humilhante derrota para o Paraná e uma derrota em casa.
Leomar tem boa técnica e sabe jogar. Mas não tem mais pique para correr atrás de atacante. Os laterais sobem timidamente ao ataque, pois não há proteção. E deixar Igor e Rogério “de mano” com qualquer espécie que saiba se locomover, é suicídio!
Rodrigo vinha sendo o mais constante na meia cancha e foi sacado para a permanência de Fabrício. O garoto Dago merece um banco, mais do que depressa. Nosso setor esquerdo é a alegria do adversário e parece que Vadão não vê. O time é fraco, mas Vadão, colabore por favor!
Juarez Villela Filho
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